O dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal, José Sócrates, afirmou ontem à noite que o partido “nunca virou a cara às dificuldades” e que “quando está no Governo faz aquilo que deve fazer para servir o seu país”.
Muammar Kadafi, Ben Ali, Hosni Mubarak, José Eduardo dos Santos ou Robert Mugabe dizem exactamente a mesma coisa. E é verdade que nenhum deles “nunca virou a cara às dificuldades” dos seus íntimos seguidores, tal como tudo fizeram para servir o país... deles. E o país deles não é a mesma coisa do que o país dos seus cidadãos.
Na apresentação da moção de estratégia ao congresso do Partido Socialista de 8, 9 e 10 de Abril, o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal falou de um partido que se distingue por ser um partido de responsabilidade. Disso os socialistas não têm dúvidas. Dúvidas têm os portugueses, sobretudo os 700 mil desempregados, os 20% de pobres e os outros tantos que querem ir ao oftalmologista porque só vêem os pratos vazios.
Aos simpatizantes, militantes e a todos aqueles que só conseguem trabalho se forem do PS, José Sócrates lembrou Mário Soares para referir que o antigo primeiro-ministro “sempre venceu aquilo que foram as primeiras crises económicas que o país atravessou”.
Apesar de tudo, comparar Mário Soares a José Sócrates é o mesmo que comprarar o violino feito com latas de sardinha e comprado na Feira da Vandoma, no Porto, com um stradivarius. Mas como o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal sabe que os seus vassalos são incapazes de lhe dizer isso, lá vai cantando e rindo no convés de um navio (o país) que se afunda a olhos vistos .
“Este partido esteve no poder nos momentos mais difíceis para o nosso país e nunca se enganou nas suas escolhas”, declarou, sustentando que o PS “foi capaz de fazer as escolhas do interesse nacional” e não as que interessavam à popularidade ou à procura do eleitorado.
Em grande parte da vida do PS foi isso que aconteceu. Mas quando José Sócrates se trasnformou em dono do PS, do Governo, e candidato a dono de Portugal, o Partido Socialistas tornou-se num conjunto de gente que vive para se servir e não para servir.
Sócrates acrescentou que o PS existe “para servir o país” e quando “está no Governo o que faz é abdicar de qualquer sentimento egoísta de popularidade” e de “qualquer tentativa ou de qualquer tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo”.
Não sei a que dia de semana o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal tirou o curso de ilusionismo. Terá sido, admito, ao domingo. Só assim se comprende que alguém que só olha para o seu umbigo, venha dizer que que o PS, este PS, “existe para servir o país”.
Só assim se entende que o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal venha dizer, com toda a lata, que o Governo não tem o sentimento egoísta da popularidade. Numa coisa, reconheço, tem razão. É verdade que não tem a “tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo”. E não tem porque não é possível resvalar para o sítio onde já se está há muito anos.
“Os portugueses sabem que, quando nós estamos no Governo frente a situações difíceis, nós somos capazes de fazer aquilo que é preciso fazer, sem nunca vacilar e sem nunca pensar em nós próprios”, frisou o dono do PS, do Governo, e candidato a dono de Portugal.
Esta é mais uma verdade que ninguém pode negar. José Sócrates nunca vacilou na estratégia em curso de ensinar os portugueses a viver sem comer.
E essa estratégia do dono do PS, do Governo, e candidato a dono de Portugal só não teve êxito completo porque os portugueses são uns desmancha-prazeres. É que todos os que tentaram seguir as teses do sumo pontífice socialista estiveram muito perto de saber viver sem comer. Mas quando estavam quase lá... morreram.
Muammar Kadafi, Ben Ali, Hosni Mubarak, José Eduardo dos Santos ou Robert Mugabe dizem exactamente a mesma coisa. E é verdade que nenhum deles “nunca virou a cara às dificuldades” dos seus íntimos seguidores, tal como tudo fizeram para servir o país... deles. E o país deles não é a mesma coisa do que o país dos seus cidadãos.
Na apresentação da moção de estratégia ao congresso do Partido Socialista de 8, 9 e 10 de Abril, o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal falou de um partido que se distingue por ser um partido de responsabilidade. Disso os socialistas não têm dúvidas. Dúvidas têm os portugueses, sobretudo os 700 mil desempregados, os 20% de pobres e os outros tantos que querem ir ao oftalmologista porque só vêem os pratos vazios.
Aos simpatizantes, militantes e a todos aqueles que só conseguem trabalho se forem do PS, José Sócrates lembrou Mário Soares para referir que o antigo primeiro-ministro “sempre venceu aquilo que foram as primeiras crises económicas que o país atravessou”.
Apesar de tudo, comparar Mário Soares a José Sócrates é o mesmo que comprarar o violino feito com latas de sardinha e comprado na Feira da Vandoma, no Porto, com um stradivarius. Mas como o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal sabe que os seus vassalos são incapazes de lhe dizer isso, lá vai cantando e rindo no convés de um navio (o país) que se afunda a olhos vistos .
“Este partido esteve no poder nos momentos mais difíceis para o nosso país e nunca se enganou nas suas escolhas”, declarou, sustentando que o PS “foi capaz de fazer as escolhas do interesse nacional” e não as que interessavam à popularidade ou à procura do eleitorado.
Em grande parte da vida do PS foi isso que aconteceu. Mas quando José Sócrates se trasnformou em dono do PS, do Governo, e candidato a dono de Portugal, o Partido Socialistas tornou-se num conjunto de gente que vive para se servir e não para servir.
Sócrates acrescentou que o PS existe “para servir o país” e quando “está no Governo o que faz é abdicar de qualquer sentimento egoísta de popularidade” e de “qualquer tentativa ou de qualquer tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo”.
Não sei a que dia de semana o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal tirou o curso de ilusionismo. Terá sido, admito, ao domingo. Só assim se comprende que alguém que só olha para o seu umbigo, venha dizer que que o PS, este PS, “existe para servir o país”.
Só assim se entende que o dono do PS e do Governo e candidato a dono de Portugal venha dizer, com toda a lata, que o Governo não tem o sentimento egoísta da popularidade. Numa coisa, reconheço, tem razão. É verdade que não tem a “tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo”. E não tem porque não é possível resvalar para o sítio onde já se está há muito anos.
“Os portugueses sabem que, quando nós estamos no Governo frente a situações difíceis, nós somos capazes de fazer aquilo que é preciso fazer, sem nunca vacilar e sem nunca pensar em nós próprios”, frisou o dono do PS, do Governo, e candidato a dono de Portugal.
Esta é mais uma verdade que ninguém pode negar. José Sócrates nunca vacilou na estratégia em curso de ensinar os portugueses a viver sem comer.
E essa estratégia do dono do PS, do Governo, e candidato a dono de Portugal só não teve êxito completo porque os portugueses são uns desmancha-prazeres. É que todos os que tentaram seguir as teses do sumo pontífice socialista estiveram muito perto de saber viver sem comer. Mas quando estavam quase lá... morreram.
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