Portugal vai liderar o comité de sanções da ONU para a Líbia. Não está mal. Até há bem pouco tempo, segundo as palavras do primeiro-ministro português, Muammar Kadafi era um “líder carismático”. Agora que se cuide!
Portugal está no Conselho de Segurança tal como o Brasil que presidiu durante o mês de Fevereiro ao órgão máximo da ONU. Aliás, foi o Brasil, pois claro!, que convidou Portugal para assumir esta tarefa.
Uma tarefa de alta dignidade e expressão mundial, desde logo porque se sabe que o reino socialista de José Sócrates estava a ser acusado por outros países, ciumentos e despeitados, de lamber demasiado as botas ao líder líbio.
Portugal já tinha a presidência do Conselho de sanções à Coreia do Norte e o pelouro relativo ao Tribunal Penal Internacional, pelo que a fama das ocidentais praias lusitanas sobe de nível. Todos sabem, por exemplo, a facilidade com que o reino de José Sócrates passa de bestial a besta as bestas que foram bestiais.
Na constante procura de visibilidade, Portugal vai somando êxitos, mesmo quando (como acontece quase sempre) deixa a coluna vertebral no Largo do Rato e, de cócoras e mão estendida, vai pedindo ajuda por esse mundo, seja à Venezuela, à Tunísia, à Líbia ou a Angola.
Consta que, por deficiência de tradução, quando Muammar Kadafi soube que Portugal iria presidir ao comité ficou satisfeito, devido à grande amizade que mantinha com o “líder carismático” do governo português.
Muammar Kadafi julgou que se tratava de um comité contras as sanções. Quando lhe explicaram que era ao contrário, o líder líbio ficou incrédulo e comentou baixinho: “esperava tudo menos isso do meu querido amigo José Sócrates”.
Consta, aliás, que uma lágrima socialista correu pela cara de Muammar Kadafi enquanto olhava para uma foto onde os dois juravam amor eterno...
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