O regime angolano, à boa maneira de Joseph Vissarionovitch Djugashvilli, ou – se preferirem - Estaline, tem jogado nos últimos dias as cartadas consideradas como vitais para anular a manifestação prevista para amanhã.
Por um lado, pôs nas rua e por todo o lado – mesmo em locais onde os angolanos nem sabem que vai haver manifestação – os militares e a polícia que vai explicando que o país vive riscos de uma nova guerra.
Por outro, desvalorizam ao máximo a importância dessa manifestação, mesmo quando sentiram necessidade – como ontem aconteceu – de fazer a sua própria manifestação de apoio ao regime.
Os principais partidos angolanos, bem como a própria Igreja Católica, foram, por força das circunstâncias (o que também é sinónimo de cobardia) obrigados a meter o rabo entre as pernas e a beijar a mão do sumo pontífice do regime, o presidente da República não eleito e há 32 anos no poder, José Eduardo dos Santos.
A UNITA, por exemplo, demarcou-se da manifestação a partir do momento que a máquina do regime desfraldou a teoria de que a os manifestantes queriam fazer regressar a guerra. É que, nestas coisas, se o MPLA quiser pega fogo ao país, culpa os opositores e aparece como bombeiro.
Como diz Rafael Marques, jornalista e activista anticorrupção, “a reacção do MPLA vale mais do que a própria convocatória e acaba por demonstrar a fraqueza do próprio regime, pois não havia necessidade de responder a uma convocatória anónima”.
Por alguma razão, o que aliás mostra o estado a que chegou Angola, Alexandre Abel, primeiro secretário do MPLA no município do Cuango, na província da Lunda-Norte, avisou a população de que não deve circular na localidade a partir das 6 horas da manhã pois, se o fizer, pode ser alvejada.
Por sua vez, o Ministério do Interior deu ordem aos efectivos da Polícia Nacional (cerca de dois mil homens armados até aos dentes) para estarem nas ruas de Luanda a partir das 4 horas de manhã de amanhã, para manter a ordem pública, ou seja, a ordem que o regime quer.
Por outro, desvalorizam ao máximo a importância dessa manifestação, mesmo quando sentiram necessidade – como ontem aconteceu – de fazer a sua própria manifestação de apoio ao regime.
Os principais partidos angolanos, bem como a própria Igreja Católica, foram, por força das circunstâncias (o que também é sinónimo de cobardia) obrigados a meter o rabo entre as pernas e a beijar a mão do sumo pontífice do regime, o presidente da República não eleito e há 32 anos no poder, José Eduardo dos Santos.
A UNITA, por exemplo, demarcou-se da manifestação a partir do momento que a máquina do regime desfraldou a teoria de que a os manifestantes queriam fazer regressar a guerra. É que, nestas coisas, se o MPLA quiser pega fogo ao país, culpa os opositores e aparece como bombeiro.
Como diz Rafael Marques, jornalista e activista anticorrupção, “a reacção do MPLA vale mais do que a própria convocatória e acaba por demonstrar a fraqueza do próprio regime, pois não havia necessidade de responder a uma convocatória anónima”.
Por alguma razão, o que aliás mostra o estado a que chegou Angola, Alexandre Abel, primeiro secretário do MPLA no município do Cuango, na província da Lunda-Norte, avisou a população de que não deve circular na localidade a partir das 6 horas da manhã pois, se o fizer, pode ser alvejada.
Por sua vez, o Ministério do Interior deu ordem aos efectivos da Polícia Nacional (cerca de dois mil homens armados até aos dentes) para estarem nas ruas de Luanda a partir das 4 horas de manhã de amanhã, para manter a ordem pública, ou seja, a ordem que o regime quer.
2 comentários:
Orlando Castro a vóz do povo angolano.
Os heróis são aqueles que defendem os seus prinçípios em paz e em guerra.
Fico admirado de o Pinoquio perder esta oportunidade para deslocar-se a Luanda em solidariedade afim de participar no desfile carnavalesco do sabado passado.
Consulino Desolado
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