O padre Jorge Casimiro Congo, uma das mais emblemáticas figuras na autodeterminação do enclave angolano diz que a marcha deste sábado na colónia angolana de Cabinda será a morte do próprio MPLA. Demonstra que o regime está no fim e a defender-se a si próprio.
Em Cabinda os funcionários públicos, entre muitos outros, estão a ser igualmente coagidos a participarem na marcha que visa reconhecer José Eduardo dos Santos como o maior democrata da história da humanidade.
Luanda, melhor dizendo, o MPLA, está a aproveitar todos os motivos, reais ou não, para - perante a passividade internacional – aniquilar todos aqueles que em Cabinda (como em Angola) ousam falar (ou até pensar) em autodeterminação ou independência.
O regime angolano usa todos os meios e estratégias em que é mestre para aniquilar, física e psicologicamente, todos os que entende serem seus inimigos.
A linha de pensamento ditatorial do regime até é previsível. Quem não é a favor é contra. E se assim é, ao contrário das mais elementares regras de um Estado de Direito (coisa que Angola está longe de ser), até prova em contrário todos são culpados.
Socorrendo-se de alguns conselheiros norte-coreanos, mas não só já que cubanos e até mesmo portugueses estão a trabalhar no caso, Luanda diz ter provas de que os organizadores da manifestação do dia 7 estão a preparar acções violentas.
A estratégia até está a funcionar. Já conseguiu que a UNITA metesse o rabo entre as pernas.
A purga, limpeza, manifestação a favor, ou seja lá o que for que o regime angolano lhe chama, está em avançado estado de realização, não se sabendo inclusive se as principais figuras da contestação em Angola e Cabinda sairão vivas.
Um dia destes Angola irá anunciar que alguns dos organizadores, sejam-no ou não – isso pouco importa, morreram de causas naturais ou porque, num qualquer cruzamento de Luanda, não deram prioridade às balas dos militares e da polícia.
E, é claro, nesse contexto a culpa também será dos cabindas que, mais uma vez, só se põem de joelhos perante o verdadeiro Deus e não, como é desejo do regime, perante o deus terreno que dá pelo nome de José Eduardo dos Santso.
O Governo do MPLA terá, aliás, obtido a anuência dos países da região, nomeadamente da República Democrática do Congo, para esquecer as fronteiras e levar a operação de limpeza até onde for necssário, situação que fez desaparecer do mapa tanto cidadãos cabindas como congoleses.
Acresce que Luanda tem igualmente a garantia de Lisboa de que Portugal não vai imiscuir-se na questão de Cabinda, “até porque o próprio presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirma que Angola vai de Cabinda ao Cunene”.
Assim sendo, e enquanto tenta “dar a volta” (sinónimo de comprar) a organizações internacionais dos direitos humanos, casos da Amnistia Internacional e da Human Rigths Watch, vai garantindo que nenhum país se manifestará oficialmente contra as violações dos direitos humanos e contra a forma execrável como trata os delitos de opinião que, esses sim, são os únicos “crimes” cometidos.
Luanda, melhor dizendo, o MPLA, está a aproveitar todos os motivos, reais ou não, para - perante a passividade internacional – aniquilar todos aqueles que em Cabinda (como em Angola) ousam falar (ou até pensar) em autodeterminação ou independência.
O regime angolano usa todos os meios e estratégias em que é mestre para aniquilar, física e psicologicamente, todos os que entende serem seus inimigos.
A linha de pensamento ditatorial do regime até é previsível. Quem não é a favor é contra. E se assim é, ao contrário das mais elementares regras de um Estado de Direito (coisa que Angola está longe de ser), até prova em contrário todos são culpados.
Socorrendo-se de alguns conselheiros norte-coreanos, mas não só já que cubanos e até mesmo portugueses estão a trabalhar no caso, Luanda diz ter provas de que os organizadores da manifestação do dia 7 estão a preparar acções violentas.
A estratégia até está a funcionar. Já conseguiu que a UNITA metesse o rabo entre as pernas.
A purga, limpeza, manifestação a favor, ou seja lá o que for que o regime angolano lhe chama, está em avançado estado de realização, não se sabendo inclusive se as principais figuras da contestação em Angola e Cabinda sairão vivas.
Um dia destes Angola irá anunciar que alguns dos organizadores, sejam-no ou não – isso pouco importa, morreram de causas naturais ou porque, num qualquer cruzamento de Luanda, não deram prioridade às balas dos militares e da polícia.
E, é claro, nesse contexto a culpa também será dos cabindas que, mais uma vez, só se põem de joelhos perante o verdadeiro Deus e não, como é desejo do regime, perante o deus terreno que dá pelo nome de José Eduardo dos Santso.
O Governo do MPLA terá, aliás, obtido a anuência dos países da região, nomeadamente da República Democrática do Congo, para esquecer as fronteiras e levar a operação de limpeza até onde for necssário, situação que fez desaparecer do mapa tanto cidadãos cabindas como congoleses.
Acresce que Luanda tem igualmente a garantia de Lisboa de que Portugal não vai imiscuir-se na questão de Cabinda, “até porque o próprio presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirma que Angola vai de Cabinda ao Cunene”.
Assim sendo, e enquanto tenta “dar a volta” (sinónimo de comprar) a organizações internacionais dos direitos humanos, casos da Amnistia Internacional e da Human Rigths Watch, vai garantindo que nenhum país se manifestará oficialmente contra as violações dos direitos humanos e contra a forma execrável como trata os delitos de opinião que, esses sim, são os únicos “crimes” cometidos.
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