O Bispo de
Viseu (Portugal), D. Ilídio Leandro, falou em Maio de 2009 sobre os jornalistas
portugueses a propósito do 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Vejamos o
que o prelado disse, sem mais comentários.
"Penso
que há da parte da Igreja uma dificuldade em ser comunicada e em ter interesse
para a comunicação social e há da parte da comunicação social uma deficiente
formação para entender, ler e informar as coisas da Igreja. É uma coisa
mútua".
"Não é
por má fé que o jornalista deforma posições, linguagem e pessoas da Igreja, mas
sim devido à falta de uma informação e de uma formação para ler, informar e dar
conteúdos relativos a pessoas ou acontecimentos da Igreja".
"Também
esta é uma deficiência da Igreja, de comunicar, de ter uma linguagem aberta,
informática e capaz de ser percebida e lida por todas as pessoas e também pelos
meios de comunicação social".
"A
informação deveria ser formadora e informadora".
“Critico o
sensacionalismo, o gosto da polémica e o facto de muitos jornalistas terem de
obedecer aos critérios do director".
"Há
muitos jornalistas que estão ao serviço do director e não ao serviço da verdade,
da informação, daquilo que é importante. Eu compreendo que os jornalistas
precisam de ter caminhos de vida, mas quando isso vem como deformador das
notícias é mau".
"O
jornalismo pode fazer muitíssimo bem, trazer ao de cima denúncias que são necessárias
que sejam feitas, de pessoas que estão mal tratadas, de situações concretas que
estão a criar problemas às pessoas e às comunidades".
"Competência
para saber tudo aquilo que tem a ver com a sua missão, consciência no sentido
de ir ao encontro da verdade e do bem, do belo, do verdadeiro e do bom, como
diz o Papa, e depois a responsabilidade, que é cada um não se defender nas
fontes anónimas ou nas fontes próximas, mas assumir a responsabilidade do que
escreve e do que diz".
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