segunda-feira, julho 23, 2012

Na santa paz do silêncio divino




O Bispo de Viseu (Portugal), D. Ilídio Leandro, falou em Maio de 2009 sobre os jornalistas portugueses a propósito do 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Vejamos o que o prelado disse, sem mais comentários.

"Penso que há da parte da Igreja uma dificuldade em ser comunicada e em ter interesse para a comunicação social e há da parte da comunicação social uma deficiente formação para entender, ler e informar as coisas da Igreja. É uma coisa mútua".

"Não é por má fé que o jornalista deforma posições, linguagem e pessoas da Igreja, mas sim devido à falta de uma informação e de uma formação para ler, informar e dar conteúdos relativos a pessoas ou acontecimentos da Igreja".

"Também esta é uma deficiência da Igreja, de comunicar, de ter uma linguagem aberta, informática e capaz de ser percebida e lida por todas as pessoas e também pelos meios de comunicação social".

"A informação deveria ser formadora e informadora".

“Critico o sensacionalismo, o gosto da polémica e o facto de muitos jornalistas terem de obedecer aos critérios do director".

"Há muitos jornalistas que estão ao serviço do director e não ao serviço da verdade, da informação, daquilo que é importante. Eu compreendo que os jornalistas precisam de ter caminhos de vida, mas quando isso vem como deformador das notícias é mau".

"O jornalismo pode fazer muitíssimo bem, trazer ao de cima denúncias que são necessárias que sejam feitas, de pessoas que estão mal tratadas, de situações concretas que estão a criar problemas às pessoas e às comunidades".

"Competência para saber tudo aquilo que tem a ver com a sua missão, consciência no sentido de ir ao encontro da verdade e do bem, do belo, do verdadeiro e do bom, como diz o Papa, e depois a responsabilidade, que é cada um não se defender nas fontes anónimas ou nas fontes próximas, mas assumir a responsabilidade do que escreve e do que diz".

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