Dois activistas
chineses foram enviados para um campo de trabalho por terem participado na
marcha pró-democracia realizada a 1 de Julho, em Hong Kong, e noutros protestos.
É uma boa
estratégia que, pelos casos conhecidos, dá sempre bons resultados, basta ver o
nobre exemplo que também nesta matéria chega de Angola. Portugal deveria,
aliás, adoptar a regra e até criar um ministério dedicado à educação
patriótica.
De
frequência obrigatória, eventualmente com equivalência bolonhesa dada pela
Universidade Lusófona, seria uma boa forma de evitar que – em Portugal, por
exemplo – os energúmenos andassem por aí a vaiar o primeiro-ministro e o
presidente da República.
Esta foi a
primeira vez que Pequim puniu activistas envolvidos em manifestações na antiga
colónia britânica, onde a lei garante a liberdade de expressão e reunião, de
acordo com a edição do jornal em língua inglesa South China Morning Post.
Alguma vez
teria de acontecer. E essa alusão à lei, seja em Angola ou no protectorado
angolano de Portugal, é apenas uma forma de tapar, à noite, o sol com uma
peneira.
O grupo de
defesa dos direitos humanos "União dos Direitos dos Povos da China",
com sede em Hong Kong, disse que Song Ningsheng, de 44 anos, e Zeng Jiuzi, de
53 anos, foram julgados pela polícia e sentenciados a 14 meses num campo de
trabalho depois de terem participado na manifestação de 1 de Julho.
Os
indivíduos foram igualmente acusados de fazerem petições em Pequim nos dias 9 e
11 de Julho. Nem mais. Isso de fazer petições só atrapalha todos aqueles governos
que estão, citando Passos Coelho, no bom caminho e que - como em Portugal – são atazanados com essas
mariquices dos que julgam ter os mesmos direitos dos que são donos dos países.
O protesto
de 1 de Julho desafiou a nova liderança da Região de Hong Kong e evidenciou o
desagrado popular após 15 anos sob administração chinesa. A organização da
manifestação estimou uma participação de 400 mil pessoas (63 mil de acordo com
a polícia), a maior dos últimos oito anos e que registou quase o dobro dos
participantes do ano passado.
A
manifestação na antiga colónia britânica teve lugar depois de Leung Chun-ying,
conotado com as autoridades comunistas chinesas, ter sido empossado chefe do
Executivo de Hong Kong na presença do presidente chinês Hu Jintao.
Em síntese e
no que ao reino lusófono respeita, a lição a reter é que urge reeducar os
portugueses nos princípios patrióticos definidos pela dupla Passos
Coelho/Miguel Relvas, talvez recriando para os mais novos a MPSD (Mocidade do
PSD) e para os outros a Política Interna de Defesa do Estado (PIDE).
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