São muitos, cada vez mais, os que ao meu lado fogem sem pensar e me vão apunhalando, quase sempre pelas costas. São poucos, cada vez menos, os que pensam, sem fugir. Por cada punhalada, recebem uma promoção, uma gratificação, um elogio. Mas, como dizia o Mais Velho, ainda é a dor que nos faz andar, ainda é a angústia que nos faz correr, ainda são as lamúrias e as lamentações, que de vários cantos do país nos chegam, que nos fazem trabalhar; Ainda é a razão dos mais fracos contra os mais fortes que nos faz marchar.
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1 comentário:
qualquer dia lhe cobro os direitos de "arqueólogo" literário por este verso que fui desenterrar.
Quando está a ser derrubada, a árvore de sándalo observa com tristeza que o cabo de machado é de madeira (autor anónimo)
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