Faz domingo sete anos que o meu Presidente foi assassinado. Mau grado a vontade, os avisos e as pressões dos quadrúpedes ruminantes, com ou sem gibas sobre o dorso, que em Angola e Portugal nasceram a saber tudo e são donos divinos da verdade, volto a publicar – como, aliás, faço todos os anos desde 2002 – o texto que escrevi na altura em que se confirmou que Jonas Savimbi tinha sido morto em combate:
O Povo Angolano, Angola, África e todos os que pugnam pelos ideais de liberdade e democracia no Mundo, estão de luto. Luto por diversas razões.
O Dr. Jonas Malheiro Savimbi, Presidente da UNITA, tombou heroicamente em combate! Tombou heroicamente em combate o meu Presidente.
Tão heroicamente que as Forças Armadas de Angola (ou pelo menos parte delas) tiveram necessidade de O humilhar... mesmo depois de morto. Trataram o meu Presidente como um cão raivoso, como um troféu de caça.
Até na morte Jonas Savimbi atemorizou os militares de José Eduardo dos Santos.
Os adversários, ou até mesmo os inimigos, merecem respeito. E isso não aconteceu. As FAA não humilharam Jonas Savimbi, humilharam uma grande parte do Povo Angolano.
A África perdeu um dos seus mais insignes filhos, cuja vida e obra O situam na senda dos arautos da História Africana como N'Krumahn, Nasser, Amílcar Cabral, Senghor, Boigny e Hassan II.
O Dr. Jonas Malheiro Savimbi, Presidente da UNITA, o meu Presidente, tombou em combate ao lado das suas tropas e do Povo mártir, apanágio só concedido aos Grandes da História.
Deixou-nos como maior e derradeiro legado a sua coragem e o consentimento do sacrifício máximo que pode conceder um combatente da liberdade, a sua Vida.
Fiel aos princípios sagrados que nortearam a criação da UNITA, o Dr. Savimbi, rejeitando sempre e categoricamente os vários cenários de exílios dourados, foi o único dos líderes angolanos que sempre viveu e lutou na sua Pátria querida.
A ela tudo deu e nada tirou, ao contrário de outros com contas, palácios e mansões no estrangeiro.
Fisicamente o meu Presidente morreu. Fisicamente o meu Presidente foi humilhado. Mas uma coisa é certa. Não há exército que derrote, mate ou humilhe uma cultura, um povo, uma forma eterna de ser e de estar.
Jonas Savimbi, o meu Presidente, continuará a ter quem defenda essa cultura, esse povo, essa forma eterna de ser e de estar.
«Há coisas que não se definem - sentem-se». Foi isto que em 1975 me disse, no Huambo, Jonas Malheiro Savimbi. É isto que José Eduardo dos Santos nunca compreendeu.
A UNITA não se define - sente-se. Jonas Malheiro Savimbi não se define - sente-se. Angola não se define - sente-se.
E porque se sente, e não há maneira de matar o que se sente, é que Jonas Malheiro Savimbi, o meu Presidente, continuará vivo.
Vivo no esforço pela paz em Angola, vivo pela dignificação dos angolanos, vivo pela liberdade, vivo pela coerência... vivo porque os heróis não morrem nem são humilhados.
Obrigado Presidente.
14 comentários:
"Ainda é a dor que nos faz andar,
ainda é a angústia que nos faz correr,
ainda são as lamúrias e as lamentações,
que de vários cantos do país nos chegam,
que nos fazem trabalhar;
Ainda é razão dos mais fracos
contra os mais fortes
que nos faz marchar" (Jonas Savimbi)
Garimpado de jornal mural de Comité provincial da UNITA
Para o MPDA Dr Jonas M. Savimbi, PR Holden Roberto e Comandante Nito Alvés, são líderes incontornáveis e incontestável da história contemporânea desta nação, cuja a memória e os ideais nunca se apagarão nos anseios do povo angolano. A sua líderança, a firmeza e lealdade jamais comparável a demais líderes. Lutaram em prol da liberdade, paz e democracia de Angola e do seu povo. Morreram, mas os seus ideais continuam e continuarão inspirar este humilde povo do Norte ao Sul. Traçaram-nos o caminho, cuja este de paz, liberdades e justiça social. Os demais filhos desta Pátria, unidos em diversidade, jamais abandonarão o caminho traçado pelos nossos mártires e representantes legítimos do povo angolano. Em nenhum dos casos a vossa memória e os vossos ideais apagarão-se nas nossas memórias. Mereceram a nossa consideração mas não nos foi permitido de manifestar-a, devido da opressão neocolonialista de Luanda. Mas agora o nosso povo saiba e lamenta a sua ingratidão. Vocês mereceram a nossa consideração. Lutaremos até a última hora na conquista de um Estado soberano e livre de Angola. Unidos venceremos. Força nação angolana
Curvo-me humildemente ante a memória de Jonas malheiro Savimbi.
savimbi morreu, a paz chegou! ja podemos dormir sem calças e botas. Afaste-nos esse fantasma de savimbi. deixe-nos a nos curar dos traumas da guerra mesmo sem psicólogos. Aliás de onde viriam os psicólogos? se os próprios psicólogos também precisam de psicólogos para se libertar do fantasma?
Agradeço-te infinitamente.
"Ainda acho que perdeu-se uma grande estrela política angolana. Depois Dele ja não há quem diga que sou mlhor, até aos que se acham superiores politicamente não conseguem preencher este vazio.Assim foi Jonas Savimbe para quem quisesse ser justo e democrático".
Jonas Savimbi foi sim um grande guerreiro mais foi um mau politico, porque todo politico que não reconhece a vontade do povo e recorre a guerra não teria caoacidade de guiar esta nação como um pais democratico. faltou lhe mais amar o seu povo se quisesse conquistar o seu povo não tinha necessariamente de recorrer de novo a guerra,devia ter exemplo do Afonso dela kama um lider que perdeu as eleições e não recorreu a guerra e hoje esta o partido renamo como uma grande força politica.
Não me asusto dos comentarios absurdos quem vem dos anonimos,que eu sei que são do ....,porque ainda estão nos resgates do valores civicos e morais que nos ja temos,porque não é possivel não haver respeito pelos Mortos.isto so em Angola
se quizermos falar de Densevolvimento, Dr. savimbi é e sera sempre uma mola impusionador no densevolvimento deste país atraves dos seus Ideais e ensinamentos para os Intelectuais no verdadeiro sentido da palavra.
para mim jonas savimbe sempre e continua ser o nosso presidente de todos os tempos, nao estes criolos bandidos e gatunos eles o mataram, mas o sangue dele esta nas veias dele pela sua esposa,ev pelos seu filhos,jose eduardo tudo tem seu preço, kadhaf foi somente restaram tres mughab e zedu ambos com mas de trinta anos no poder. aqui nao e grecia,nem espanha,e marroco isto e Angola de Angolanos nao de estrangeiro,gatunos.voces um dia daram os nossos dinheiros.
jonas savimbi foi um grande homem, o que faltava nele é a concentração. porque o que lhe faz morrer é aceitar nos concelhos de seus ajudandes.7 pontos
de facto foi um grande homen isso sem duvida mas se aceita-se os resultados de 92 hje ja estaria no poder morreu a toa só quem n fiu o que se passou no hbo em 93 e 94 a matarem e quueimarem pessoas inocentes o povo a passar fome até os que le apoiavam mtos foram mortos sera que ele seria mesmo um bom presidente? tenho as minhas duvidas...!!!
reza a historia quem tem pai, ganha melhor conhecimento historico, tiraram-nos o pai e mortelaram os nossos conhecimentos.
nao foi justa a sua morte. Dr
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