Há uns tempos (três anos) disse a quem de direito que algumas opções estratégicas deveriam ser tomadas de imediato, apontando a urgência da criação de uma Secção Lusófona, do Gabinete do Leitor, de uma Redacção Móvel e de uma edição em Angola.
O resultado está à vista!
Há uns tempos disse a quem de direito que atendendo ao caudal de informação possível de se angariar (bem como de publicidade), considerando a enorme percentagem de portugueses que se sentem motivados a ler “coisas” sobre o que se passa na Lusofonia (recorde-se que em todo o Mundo são mais de 220 milhões os cidadãos que se entendem em português), seria viável e rentável uma secção que abordasse diariamente esta matéria.
O resultado está à vista!
Há uns tempos disse a quem de direito que seria aconselhável a criação de um Gabinete do Leitor, uma estrutura onde um jornalista atenderia os leitores que, pessoalmente, desejassem apresentar o que bem entendessem. Justificava que muitos leitores escrevem, mas que muitos outros preferem o contacto pessoal, preferem saber que há um rosto que os atende.
O resultado está à vista!
Há uns tempos disse a quem de direito que, no contexto do Gabinete o Leitor, asse jornalista analisaria as queixas, sugestões, críticas etc. apresentadas pelo leitor e, quando fosse o caso, redigiria a informação para a secção onde o assunto tivesse cabimento. O leitor saberia, assim, que tinha um interlocutor válido e capaz de dar solução ao seu problema. Neste Gabinete deveria igualmente funcionar um sistema de registo de mensagens telefónicas para que, fora das horas de expediente, os leitores deixassem as sua informações e contactos de modo a que, logo que possível, alguém desse sequência ao assunto.
O resultado está à vista!
Há uns tempos disse a quem de direito que em termos da tal Redacção Móvel, dois carros devidamente identificados, um no Sul e outro no Norte, partiriam diariamente sem destino à procura das reportagens, da notícia. Seria, grosso modo, levar o Gabinete do Leitor aos cantos do país. Com um jornalista e um repórter fotográfico poderia, de qualquer parte do país, enviar as notícias.
O resultado está à vista!
Há uns tempos disse a quem de direito que, no campo eventual da utopia, talvez fosse viável (potenciando as novas tecnologias) fazer uma edição em Angola. Para além da facilidade informativa (ao noticiário local juntar-se-ia a restante informação feita em Portugal) seria com certeza uma forma de angariar substanciais apoios publicitários, nomeadamente das muitas empresas que trabalham com Angola.
O resultado está à vista!
Fui despedido.
1 comentário:
Infelizmente em Portugal continua-se a dar preferência à subserviência monolítica do que às ideias.
Se a memória não me falha, ainda recentementem um qualquer professor estrangeiro convidado a proferir uma conferência em portugal disse que se deveria dar voz às ideias, acolhê-las e ponderá-las.
Só que quem ouviu ainda não tinha ido à escola de Sócrates aprender o inglês...
E o resultado, infelizmente, está à vista.
Por isso`há presidentes da república e prsidentes de clubes com os assessores de informação que têm!...
Abraços
Eugénio Almeida
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