
Que interessa que no Natal os rebeldes ugandenses do Exército de Resistência do Senhor (LRA) tenham massacrado a população?
Para começar o LRA não é constituído por israelitas, além disso é preciso ver que existe uma substancial diferença entre ser massacrado no Congo ou na Faixa de Gaza.
Desde logo porque, ao contrário de Israel, no Congo são pretos e não têm bons hotéis para albergar os jornalistas internacionais.
O porta-voz da Caritas no Congo, Guy-Marin Kamandji, que se encontra na região, declarou que não obstante a presença dos soldados em alguns povoados, muitas pessoas continuam a ter medo de novas violências.
Coitados. Ainda não perceberam que até para se ser notícia quando se morre é preciso ter sorte. Na Faixa de Gaza terão morrido em 18 dias de guerra talvez 300 criança. Mais do que isso morrem todos os dias, e não em 18, no Congo. Mas até nisso os africanos têm pouca sorte.
No passado dia 9 teve início a distribuição de alimentos para 5 mil famílias em Doruma, Faradje, Dungu e Isiro. As pessoas receberão roupas, utensílios para cozinha, baldes de água e uma lona para se protegerem.
Creio, na verdade, que de tal maneira estão habituados a ser gerados com fome, a nascer com fome, e a morrer pouco depois com fome, bem podiam morrer uns dias mais cedo e deixar a ajuda ir para os palestinianos.
Calcula-se que cerca de 150 mil pessoas deixaram as suas casas nos últimos dias para procurar refúgio depois das incursões dos rebeldes, que queimaram os povoados, mataram os moradores e sequestraram crianças para o combate.
Nada disso interessa. O importante é o que a Imprensa mostra: Prédios em escombros, gente morta e ferida. É assim na Faixa de Gaza.
No passado dia 9 teve início a distribuição de alimentos para 5 mil famílias em Doruma, Faradje, Dungu e Isiro. As pessoas receberão roupas, utensílios para cozinha, baldes de água e uma lona para se protegerem.
Creio, na verdade, que de tal maneira estão habituados a ser gerados com fome, a nascer com fome, e a morrer pouco depois com fome, bem podiam morrer uns dias mais cedo e deixar a ajuda ir para os palestinianos.
Calcula-se que cerca de 150 mil pessoas deixaram as suas casas nos últimos dias para procurar refúgio depois das incursões dos rebeldes, que queimaram os povoados, mataram os moradores e sequestraram crianças para o combate.
Nada disso interessa. O importante é o que a Imprensa mostra: Prédios em escombros, gente morta e ferida. É assim na Faixa de Gaza.
Em África não há prédios em escombros para mostrar (e as cubatas não têm o mesmo impacto mediático), gente morta e ferida é tanta que já deixou de ser notícia.
Sem comentários:
Enviar um comentário