O Movimento Nacional da Sociedade Civil guineense divulgou hoje em Bissau uma alegada tentativa de assassínio do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, mas nenhuma entidade oficial se pronunciou. Nem precisa.
Segundo a alegação, feita em conferência de imprensa por Mamadu Queitá, porta-voz do Movimento, que congrega mais de cem organizações da sociedade civil guineense, a tentativa de assassínio terá ocorrido domingo à noite quando a escolta do CEMGFA foi surpreendida com tiros junto à Presidência da República.
Mamadu Queitá acrescentou que os autores da alegada tentativa de assassínio foram capturados, encontrando-se no Estado-Maior das Forças Armadas (principal quartel militar) da Guiné-Bissau.
"Oficialmente não sei de nada. Não tenho elementos. Tudo o que sei é o que ouvi pela comunicação social", afirmou o ministro da Defesa, Marciano Barbeiro.
Entretanto, um dos elementos acusados de envolvimento na alegada tentativa de assassínio, pronunciou-se sobre o caso, numa conferência de imprensa realizada hoje na sede da polícia, em Bissau.
Segundo o alferes Albino Bogró, do Batalhão da Presidência da República, o incidente resultou de "um disparo acidental da arma de um soldado que estava no posto de vigia", no momento em que o CEMGFA estava a passar na rua da Presidência da República.
Chatice. Já não há armas como antigamente. Não só disparam acidentalmente, como escolhem os piores momentos e, ainda por cima, falham o alvo.
"Oficialmente não sei de nada. Não tenho elementos. Tudo o que sei é o que ouvi pela comunicação social", afirmou o ministro da Defesa, Marciano Barbeiro.
Entretanto, um dos elementos acusados de envolvimento na alegada tentativa de assassínio, pronunciou-se sobre o caso, numa conferência de imprensa realizada hoje na sede da polícia, em Bissau.
Segundo o alferes Albino Bogró, do Batalhão da Presidência da República, o incidente resultou de "um disparo acidental da arma de um soldado que estava no posto de vigia", no momento em que o CEMGFA estava a passar na rua da Presidência da República.
Chatice. Já não há armas como antigamente. Não só disparam acidentalmente, como escolhem os piores momentos e, ainda por cima, falham o alvo.
Embora a conferência de imprensa tenha decorrido num posto policial, nenhum responsável da Polícia de Ordem Pública nem o ministro da Administração Interna falaram sobre o alegado crime. Só por si é um acto elucidativo.
Por outro lado, o porta-voz do Movimento Nacional da Sociedade Civil referiu-se à composição da escolta do Presidente da República, João Bernardo 'Nino' Vieira, que alegadamente é garantida por "elementos estranhos às Forças Armadas" guineenses.
Mamadu Queitá disse que as diligências feitas pela sua organização junto da Presidência, no sentido de saber por que razão a guarda do Presidente era feita por homens armados que não pertencem ao corpo do exército regular, não foram bem sucedidas. Pudera!
Creio que se Nino Vieira falar com o seu grande amigo José Sócrates este, numa atitude responsável, democrática e de cooperação, arranjará (sem afectar o défice externo) maneira de enviar uma escolta portuguesa profissional. Daquelas em que as armas quando disparam não é por acidente e raramente falham os alvos.
Creio que se Nino Vieira falar com o seu grande amigo José Sócrates este, numa atitude responsável, democrática e de cooperação, arranjará (sem afectar o défice externo) maneira de enviar uma escolta portuguesa profissional. Daquelas em que as armas quando disparam não é por acidente e raramente falham os alvos.
O porta-voz do Movimento adiantou que o CEMGFA desconhece de onde partiu a ordem para que a guarda presidencial seja feita pelos "Anguentas" (jovens armados que lutaram ao lado do Presidente 'Nino' Vieira durante a guerra civil de 1998/99).
Recentemente, em conferência de imprensa, o ministro da Administração Interna, Cipriano Cassamá, afirmou ter sido ele que ordenou a colocação dos "Anguentas" (expressão em crioulo para "aguenta") na segurança de 'Nino' Vieira, justificando a medida porque o chefe de Estado "não tinha um corpo de segurança de que necessita".
Assim, com tiros acidentais ou não, com “anguentas” amigos ou contratados, Nino continua a desestabilizar o país para levar a água ao seu moinho. Ou seja, quanto pior... melhor.
Melhor para ele, que não para os guineenses.
Melhor para ele, que não para os guineenses.
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