Pelo menos dezassete mortos foram registados na província de Manica, centro de Moçambique, devido às intensas chuvas. Eu sei que o que se passa na Faixa de Gaza é o que está a dar. Mas como ando sempre ao contrário...
Segundo as autoridades moçambicanas, as chuvas acompanhadas pela subida dos caudais de alguns dos rios do centro de Moçambique levaram ainda à evacuação preventiva de centenas de pessoas.
Este poderá ser o terceiro ano consecutivo de cheias de larga escala naquele ponto do país, uma situação que poderá afectar directamente pelo menos cem mil pessoas.
As mortes são atribuídas a incidentes ocorridos só na província de Manica, nas últimas semanas devido as chuvas, segundo o delegado do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades naquela província, David Elias.
Apesar de tudo no entanto, incluindo as dificuldades de acesso por via terrestre e outros, provocadas pelas chuvas, as autoridades insistem que a situação está sob controlo.
Também preocupante é a situação, um bocado mais acima, de Mutarara onde pelo menos três centenas de pessoas tiveram que abandonar as suas casas e campos agrícolas, devido à crescente ameaça que vem pelo terceiro ano consecutivo do rio Zambeze.
Devido às chuvas, sobretudo nos países vizinhos a montante, o caudal do rio não inspira confiança e receia-se novamente pela sorte das populações de Mutarara, ainda a procurarem refazer-se de dois anos consecutivos de cheias.
Aliás é ali aonde se encontram perto de 50 mil das pessoas afectadas pelas mais recentes emergências com que se viu confrontado Moçambique e actualmente a receberem ajuda alimentar do Programa Alimentar Mundial, através de organizações parceiras desta agência das Nações Unidas.
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