As Linhas Aéreas de Angola, TAAG, não voam para a Europa por razões se segurança, segundo Bruxelas, mas passarão a voar a partir do primeiro trimestre deste ano para São Paulo, Brasil. Será que na locomotiva da Lusofonia as questões de segurança são de somenos importância?
A rota para a capital económica brasileira deve-se à forte procura e à certeza que a TAAG tem de que, disse à Angop o membro da Comissão de Gestão, Rui Carreira, “grande parte dos passageiros que vão para o Rio de Janeiro, têm como destino o estado de São Paulo”.
“Pensamos na abertura de novas rotas ou mesmo de frequências, com vista à rentabilidade da empresa. Nós vamos oferecer os nossos serviços lá onde houver maior procura, tudo dependerá da demanda do mercado”, reforçou Rui Carreira.
Para sair da lista negra da Europa, iniciada em Abril de 2006 a partir de uma denúncia da França, a TAAG tem implementado uma série de melhorias a nível dos seus serviços, "seguindo, no dizer de uma fonte da transportadora, à risca todas as exigências feitas pelo comité de Segurança Aérea da UE".
Mas, ao que parece, não há volta a dar. E se assim é, pelo menos por enquanto, o Brasil continuará a ser uma boa porta de entrada para o mundo. Melhor porta, aliás, do que aquela que á cada vez mais angolana (leia-se pertença da família Eduardo dos Santos) e que dá pelo nome de Portugal.
A TAAG, com 13 aeronaves, efectua deslocações para 28 destinos, sendo 14 nacionais e o mesmo número de internacionais.
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