«Há alturas que, por muito que estejamos atentos, nem sempre conseguimos impedir que as pedras se atravessam mais depressa do que possamos fazer por as desviar.
Aquilo que hoje fizeram a um grande amigo foi isso mesmo. E quando é feito com sacanice, se não for algo mais abjecto, ainda pior.
Tal como as minas, as traiçoeiras minas, sabíamos, há um tempo que alguém andava a espalhar pedras infames nos caminhos de alguns amigos e amigos de amigos.
Só que esperávamos que os nossos mais próximos pudessem passar incólumes ou que alguém as visse primeiro e as desviasse. Infelizmente e lamentavelmente isso não foi possível.
E mais lamentável quando se sabe que as pedras foram colocadas por quem não deveria fazê-lo, salvo se foi política e economicamente imposto para o fazer, porque há quem, nesta altura do campeonato, ainda deseje manter eréctil a sua coluna vertebral e não se dobre às vontades mesquinhas de quem não é, nem nunca foi, um verdadeiro gestor mas antes um indivíduo que sempore soube andarilhar nos corredores do poder.
E pelo que se apercebe estas foram as primeiras grandes pedras que irão aparecer no caminho de muitos até desfazerem o pouco de bons que ainda havia (Há!).
Meu caro companheiro, meu caro amigo, não há pedra alguma que nos persista no chão. Sei que tens força de leão, argúcia de uma águia e vontade de dragão. Por isso sei que em breve, muito em breve, estarás aí em força a caminhar como sempre o fizeste.
Força amigo!»
(*) Artigo de Eugénio Costa Almeida publicado ontem em:
http://pululu.blogspot.com/2009/01/quando-sacanice-rainha.html
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