segunda-feira, janeiro 05, 2009

E assim (não) vai o (mau) estado da Nação

O primeiro ministro das ocidentais praias lusitanas a norte (embora cada vez mais a sul) de Marrocos, José Sócrates, esteve, esta noite, na estação de televisão “SIC” para supostamente esclarecer os portugueses que não são do PS (uma minoria, como se sabe) sobre os temas que nos últimos tempos têm abalado o país, que não o Governo.

Sobre os Estatuto dos Açores, o dono da verdade disse que “nem o PS nem a Assembleia da República (actualmente alugada maioritariamente aos socialistas) quiseram afrontar Cavaco Silva.” E tem razão. Alguém acha que Sócrates é capaz de afrontar quem quer que seja?

"Metade do défice diz respeito à energia, afirmou o divino primeiro-ministro a propósito da dívida externa. Fica assim a certeza de que a nossa salvação passa pelo sol (que o PS tapa com uma peneira), pelo vento que sopra às odens do nosso (salvo seja!) primeiro, e pela água que o país mete com fartura.

Ao estilo de quem acabara de descobrir a pólvora, Sócrates esclareceu que "esta é uma crise global que se vive uma vez na vida”, que “todos os Governos foram surpreendidos" (coisa estranha quando é o PS que está no poder), que "a nossa economia precisa de investimento público e o Estado deve fazer um esforço" (não se sabe se quantitativo se qualitativo, mas isso é irrelevante) e que o Governo “salvará as empresas que puder" (fiquei sem saber se, como acontece para arranjar emprego, terão de estar próximas do PS).

Em matéria de ajudas aos bancos, Sócrates esplicou que "o que fizemos foi salvar os portugueses da falência dos bancos" (nada disse se vai salvar a falência dos portugueses), acrescentando que “não deixaremos os depósitos dos portugueses em perigo" (não digo o que os meu pai, reformado com perto de 300 euros depois de quarenta e tal anos de trabalho, lhe chamou).

1 comentário:

PQ disse...

Ok, ok muita critica e já agora...soluções para o problema, há?