O Presidente português, Aníbal Cavaco Silva, efectua uma visita de estado a Angola (o tal país que ele diz – violando os acordos assinados por Portugal – que vai de Cabinda ao Cunene) no próximo mês de Julho.
Força camarada Cavaco, o MPLA está contigo. Tal como esteve com Rosa Coutinho, Vasco Gonçalves, Almeida Santos, Durão Barroso e José Sócrates... entre muitos outros.
Quem anunciou hoje, em Luanda, essa deslocação foi o ministro dos Assuntos Parlamentares do reino Lusitano, o socialistas Jorge Lacão. Presumo que o tenha feito na qualidade eventual de porta-voz da Presidência portuguesa. E se assim foi, está muito bem.
Jorge Lacão pode desempenhar com todo o profissionalismo esse papel, tal como muitos outros. Aliás, na visita a Angola prometeu toda a colaboração portuguesa no sentido de formatar os jornalistas angolanos de acordo com a cartilha do MPLA, tal como o fez o seu antecessor (igualmente íntimo do regime angolano) Augusto Santos Silva em relação aos jornalistas lusos.
Como prova de ponderação, os jornalistas angolanos que acompanharam a visita não tiveram necessidade de guardar os gravadores, até porque embora sendo do mesmo partido de Ricardo Rodrigues (o tal deputado que roubou os jornalistas da Sábado), Jorge Lacão tem outro polimento político.
Lacão justificou a deslocação de Cavaco Silva com a solidificação e crescimento das relações entre Angola e Portugal. Ou seja, no âmbito ou não da Oferta Pública de Aquisição (amigável) que o regime angolano tem em curso para comprar parte ou a totalidade de Portugal, é sempre aconselhável que o mais importante representante do reino faça deste tipo de visitas.
Mostrando que fizera os trabalhos de casa (ou seja, lera com atenção, ainda em Lisboa, a cartilha do MPLA), Jorge Lacão disse que o encontro com os partidos da Oposição angolana permitiram concluir que todos tendem para o reforço da democracia, da paz e reconciliação nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário