“Sim, houve participação governamental (em particular com origem no primeiro-ministro e executada por quadros do PS colocados em posições cimeiras em empresas em que o Estado tem qualquer forma de participação directa ou indirecta) numa tentativa de, em ano eleitoral, controlar vários órgãos de comunicação social, nomeadamente a TVI”, escreve Pacheco Pereira.
“O primeiro-ministro sabia, foi informado pessoalmente do que se passava e, por via indirecta, conhecemos indicações suas sobre o modo como os executantes deviam proceder. E, por isso, mentiu ao Parlamento”, continua o deputado do PSD.
Para Pacheco Pereira, a não utilização das escutas “foi abusiva e intempestiva e feriu a possibilidade da CPI chegar às conclusões a que poderia chegar, acabando por proteger os prevaricadores em actos de grande gravidade política, a começar pelo primeiro-ministro”. Assim, diz que a proibição acabou por “impedir os portugueses de conhecerem a verdade sobre o que se passou e impedir as consequências institucionais daí decorrentes”
“O que existiu em 2008-2009, usando o Taguspark e depois a PT, não foi um negócio, mas sim uma operação, assim classificada pelos próprios, destinada a mudar o controlo editorial da TVI, removendo o seu director de informação José Eduardo Moniz, e por arrastamento afastando a jornalista Manuela Moura Guedes e pondo termo ao ‘Jornal Nacional’ da TVI, que tinha sido um dos alvos de intervenção do primeiro-ministro como secretário-geral do PS, no Congresso do PS. Descrever o que se passou como um negócio é enganador”, afirma Pacheco Pereira.
Depois disto, certamente que Pedro Passos Coelho vai dar ordens aos seus “meninos” para avançarem com uma moção de censura a... Pacheco Pereira.
Sendo certo que o líder do PSD resolveu meter na gaveta a moção de censura que anunciara caso se provasse que o primeiro-ministro mentiu, o país aguarda calma e serenamente (como é seu hábito) que Passos Coelho vá a votos para lhe mostrar que, afinal, ele e José Sócrates são fuba do mesmo saco.
Isto se, entretanto, a coligação PS/PSD não implementar a velha lei, adaptada aos tempos modernos, mas que aqui reproduzo na versão original: peixe podre, fuba podre, 30 angolares e porrada se refilares...
Para Pacheco Pereira, a não utilização das escutas “foi abusiva e intempestiva e feriu a possibilidade da CPI chegar às conclusões a que poderia chegar, acabando por proteger os prevaricadores em actos de grande gravidade política, a começar pelo primeiro-ministro”. Assim, diz que a proibição acabou por “impedir os portugueses de conhecerem a verdade sobre o que se passou e impedir as consequências institucionais daí decorrentes”
“O que existiu em 2008-2009, usando o Taguspark e depois a PT, não foi um negócio, mas sim uma operação, assim classificada pelos próprios, destinada a mudar o controlo editorial da TVI, removendo o seu director de informação José Eduardo Moniz, e por arrastamento afastando a jornalista Manuela Moura Guedes e pondo termo ao ‘Jornal Nacional’ da TVI, que tinha sido um dos alvos de intervenção do primeiro-ministro como secretário-geral do PS, no Congresso do PS. Descrever o que se passou como um negócio é enganador”, afirma Pacheco Pereira.
Depois disto, certamente que Pedro Passos Coelho vai dar ordens aos seus “meninos” para avançarem com uma moção de censura a... Pacheco Pereira.
Sendo certo que o líder do PSD resolveu meter na gaveta a moção de censura que anunciara caso se provasse que o primeiro-ministro mentiu, o país aguarda calma e serenamente (como é seu hábito) que Passos Coelho vá a votos para lhe mostrar que, afinal, ele e José Sócrates são fuba do mesmo saco.
Isto se, entretanto, a coligação PS/PSD não implementar a velha lei, adaptada aos tempos modernos, mas que aqui reproduzo na versão original: peixe podre, fuba podre, 30 angolares e porrada se refilares...
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