Os membros do Exército Popular de Libertação (EPL) da China estão proibidos de ter blogues ou páginas na Internet, noticiou hoje a agência oficial Xinhua.
Ora aqui está um bom exemplo que o governo português certamente estará tentado a copiar, embora em versão melhorada e alargada.
Já terão os socialistas vassalos do líder supremo, José Sócrates, pensado nas vantagens para a democracia e para o Estado de Direito (socialistas) que traria a proibição de, entre muitos outros, os jornalistas terem blogues e páginas na Internet?
Seria, creio, um sossego total. Não haveria, com certeza, campanhas negras contra o líder supremo, nem necessidade de os políticos falarem de “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” e “política de fechadura”...
As regras chineses entraram em vigor no passado dia 15 e baseiam-se na confidencialidade que deve rodear a vida de um membro do exército.
O mesmo princípio, democrático e socialista, poderia ser aplicado em Portugal, desde logo porque o importante não é o que o Governo pode fazer pelos cidadãos mas, isso sim, o que os cidadãos podem fazer pelo Governo.
“Não poderão ter portáteis ou blogues na Internet”, disse Wan Long, comissário político do regimento militar de Cantão ao jornal do ELP. As novas regras também proíbem os membros do exército de publicar anúncios nos meios de comunicação social.
Segundo o comandante do sub comando militar na cidade tibetana de Xigaze, se a informação de oficias ou soldados atraem a atenção isto “representará uma ameaça à confidencialidade das Forças Armadas”.
Bom argumento. Quando adaptado, daria que se a informação dos jornalistas e similares atraem a atenção, isto “representará uma ameaça à capacidade dos Governo” lusitano.
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