Cavaco Silva regista um (tram)bolhão no índice de popularidade entre os eleitores portugueses, perdendo 7,4% de opiniões favoráveis no barómetro do mês de Janeiro para a Rádio Renascença, SIC e e Expresso.
Uma queda coincide com a entrada do caso BPN ainda na pré-campanha. Segundo a RR, Cavaco Silva continua, ainda assim, com um saldo favorável e confortável de 23,4%, permanecendo como a personalidade mais popular entre a classe política, que este primeiro mês de 2011 regista uma queda generalizada.
Entre os partidos com assento parlamentar, destaque para a tendência de subida do PSD, que coloca os sociais-democratas com 37,3%, mais 1,1% do que no mês anterior, enquanto o PS surge em queda, com menos 0,7%, agora com 29,6%. Aliás, fruto das impopulares medidas anti-crise, os socialistas já perderam 7% do eleitorado que votou em si, nas últimas legislativas.
No terceiro lugar, o CDS-PP volta a conseguir uma ligeira subida, de 0,5%, valor que lhe permite voltar a ostentar dois dígitos - 10,1%.
E se o PCP regista igualmente uma subida de 0,4%, para 8,8%, já o Bloco de Esquerda surge com menos 0,3%, com 9% das intenções de voto.
Ao que parece, o caso BPN está a fazer alguns estragos na imagem e sobretudo na credibilidade de Cavaco Silva. Cá para mim, como escrevi aqui no dia 24 de Maio de 2009, a procissão ainda vai no adro, ou se calhar ainda nem lá chegou.
Oliveira e Costa, directa ou indirectamente, ainda só começou a abrir o livro. Recorde-se que o então cabeça de lista do PS às eleições europeias, Vital Moreira, fez no doa 28 de Maio de 2009 um duro ataque à comunicação social, dizendo que "é escandalosa a benevolência" como trata figuras de "direita" envolvidas no Banco Português de Negócios (BPN).
Vital Moreira calou-se depois, certamente por ordens superiores. Mas o silêncio de pouco adiantará. É que o pântano, para usar um termo do então primeiro-ministro português, António Guterres, vai também envolver nomes do PS.
Oliveira e Costa mostrou apenas um trunfo e foram muitos os que diziam ser um “bluff”. Como se vê, outros jogadores envolvidos numa partida com múltiplos protagonistas já foram identificados. Haverá mais, à direita e à esquerda, assim a Justiça vá até ao fim e em tempo útil.
No Parlamento português, José Oliveira e Costa revelou algumas coisas importantes embora, com ou sem “bluff”, ficasse a ideia de que não disse tudo o que sabia.
Aliás, o próprio Oliveira e Costa disse que tem mais informação do que aquelas que vieram a público sobre os factos que levaram à nacionalização do BPN, mas diz que está a guardá-las para usar mais tarde.
"Eu sei mais do que disse", admitiu Oliveira e Costa, acrescentando que está "a guardar uma série de informação, que não é útil a esta comissão [de inquérito], para usar mais tarde".
Creio que a memória de Oliveira e Costa sairá melhorada na razão inversa do comportamento dos seus amigos. Se não se portarem bem vai lembrar-se de mais alguma coisa, de mais alguns nomes, de mais alguns negócios...
Oliveira e Costa, directa ou indirectamente, ainda só começou a abrir o livro. Recorde-se que o então cabeça de lista do PS às eleições europeias, Vital Moreira, fez no doa 28 de Maio de 2009 um duro ataque à comunicação social, dizendo que "é escandalosa a benevolência" como trata figuras de "direita" envolvidas no Banco Português de Negócios (BPN).
Vital Moreira calou-se depois, certamente por ordens superiores. Mas o silêncio de pouco adiantará. É que o pântano, para usar um termo do então primeiro-ministro português, António Guterres, vai também envolver nomes do PS.
Oliveira e Costa mostrou apenas um trunfo e foram muitos os que diziam ser um “bluff”. Como se vê, outros jogadores envolvidos numa partida com múltiplos protagonistas já foram identificados. Haverá mais, à direita e à esquerda, assim a Justiça vá até ao fim e em tempo útil.
No Parlamento português, José Oliveira e Costa revelou algumas coisas importantes embora, com ou sem “bluff”, ficasse a ideia de que não disse tudo o que sabia.
Aliás, o próprio Oliveira e Costa disse que tem mais informação do que aquelas que vieram a público sobre os factos que levaram à nacionalização do BPN, mas diz que está a guardá-las para usar mais tarde.
"Eu sei mais do que disse", admitiu Oliveira e Costa, acrescentando que está "a guardar uma série de informação, que não é útil a esta comissão [de inquérito], para usar mais tarde".
Creio que a memória de Oliveira e Costa sairá melhorada na razão inversa do comportamento dos seus amigos. Se não se portarem bem vai lembrar-se de mais alguma coisa, de mais alguns nomes, de mais alguns negócios...
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