domingo, janeiro 09, 2011

Só alguns sentem e poucos compreendem

Tenho, todos os dias, uma lágrima.
Quase sempre no canto do olho.
Essa lágrima perde-se no deserto português.
Se fosse na minha terra quente faria nascer uma flor.
Uma flor sem nome.
Uma daqueles flores que só alguns vêem.
Uma flor que só alguns sentem.
Mas neste deserto, ninguém vê, ninguém sabe o que é sentir.

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