Ontem, estava eu numa Caixa Multibanco na Circunvalação no Porto, junto ao cruzamento de Monte dos Burgos, quando chega ao mesmo local Manuel Pizarro, presidente da Comissão Política Concelhia do Porto do PS e secretário de Estado adjunto e da Saúde de Portugal.
Não foi com o meu voto que o Partido Socialista de José Sócrates conseguiu ser governo. Talvez por isso tenha apenas meia dúzia (é pouco, mas já não é mau) de amigos no PS. Mas um deles é exemplo de dedicação e de altruismo que o leva a pôr na prática o lema de que quem não vive para servir não serve para viver.
Esse meu amigo é médico, foi deputado, vereador da câmara municipal do Porto e integra hoje o Executivo de José Sócrates. Chama-se, como já se viu, Manuel Pizarro e tem, além de muitas outras qualidades, uma apurada visão da causa pública. É verdade que ele não ficou assim quando foi para o PS, é assim desde nascença.
Manuel Pizarro vive para servir, como muito bem e melhor do que muitos sabem os Ramaldenses de boa fé, mesmo à custa, entre outros, de muitos sacrifícios pessoais e familiares.
Ontem, lembrei-me de tudo isto e por isso não condeno todos aqueles que estão a optar por ser portugueses de primeira. E para isso, pelos vistos, é condição “sine qua non” ser do PS.
Ontem, lembrei-me ainda de um outro aviso. “Também tu lá vais chegar”, garante um amigo meu que não acredita que eu seja capaz de continuar a viver sem comer. Se calhar...
E lembrei-me disto tudo porque aconteceu algo que nunca me tinha acontecido nos mais de 20 anos de conhecimento e amizade.
Certamente assoberbado com os múltiplos afazeres profissionais, o Manuel Pizarro não me (re)conheceu. As más línguas poderão dizer que ele fez de conta que não me viu.
Eu? Eu que gosto de acreditar no (im)possível, limito-me a pensar que não me viu...
1 comentário:
É bom constatar o regresso do Alto Hama, mesmo que o seu autor possa passar despercebido para alguns.
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