domingo, janeiro 09, 2011

Quem rouba o “Estado ladrão” deve ter, pelo menos, 100 anos de perdão. A bem da Nação!

Nem sempre vou à missa com o presidente do governo regional da Madeira, nem mesmo agora que está hospitalizado. Não deixo, contudo, de muitas vezes (descontado o populismo e alguma demagogia) estar de acordo com Alberto João Jardim.

Um exemplo, embora não tanto pela matéria de facto que apresenta (acumulação das reformas com salários no sector público) é quando ele diz que o Estado socialista português “é ladrão”.

Seja como for, não creio que o Estado socialista de José Sócrates seja ladrão. Isto porque, segundo o deputado, também e obviamente socialista, Ricardo Rodrigues, o Governo se limita a “tomar posse” daquilo que é dos outros, tal como ela fez em relação aos gravadores dos jornalistas da Sábado.

Tudo isto deve levar os portugueses a porem em prática o provérbio que diz: ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão. E por muito que roubem, os portugueses vão sempre ficar a milhas do que faz o governo e do que o governo permite que se faça (Face Oculta, Operação Furacão, Free Port, BPN, BPP etc. etc.).

Num cenário de 700 mil desempregados, 20% da população já a viver sem comer e outros 20% a viver com o espectro da fome a bater à porta, creio que a solução é mesmo (seguindo, aliás, o exemplo do próprio sumo pontífice socialistas que lidera o governo) não olhar a meios para atingir o objectivo de não ter os pratos vazios.

O governo socialista, que dança o tango (perante uma assistência de tanga) com os sociais-democratas, diz às segundas, quartas e sextas que não haverá aumentos impostos. Às terças, quintas e sábados aumenta-os. Ao domingo estuda a forma de arranjar alternativas para cobrar mais algumas coisas.

Para além de tudo (impostos e mais impostos, desemprego e mais desemprego, miséria e mais miséria) o governo socialista, com a bênção do PSD, continua a tratar os cidadãos como uma casta menor, intelectualmente estúpia.

José Sócrates (que além de primeiro-ministro é o parceiro – mesmo que esporádico - de tango de Pedro Passos Coelho) disse na campanha eleitoral que não aumentaria a carga fiscal, reafirmando o mesmo no Programa de Governo.

Mudam-se os tempos, mudam-se as exigências, mantêm-se os burros de carga. Tão burros, segundo o Governo, que vão agora pagar tudo o que os cérebros socialistas entendam como necessário para que os amigos, os assessores, os amigos dos amigos, continuem a chular o país à grande e à Sócrates.

1 comentário:

breno mattos disse...

Porra minha mãe trabalho 34 anos no pelo estado e recebeu so mente 500 reais como fundo de apozentadoria que roubo