O candidato presidencial Fernando Nobre teve a maior audiência média (9,6 %) e o share mais elevado (22,4%) nas entrevistas realizadas na RTP1 aos candidatos presidenciais, enquanto Cavaco Silva registou o melhor "consumo por espectador": 15 minutos.
A análise foi feita pela MediaMonitor, empresa responsável pelos softwares de análise de audiências, com base em dados retirados do MMW/Telereport. Entre os desempenhos mais elevados, depois de Nobre, segue-se o candidato apoiado pelo PND, José Manuel Coelho, com 9,4 por cento de audiência média e 23.3 por cento de share.
Ao candidatar-se à Presidência da República portuguesa, Fernando Nobre colocou-se na linha de fogo dos que, por serem portadores de coluna vertebral amovível, se prestam sempre a estar de joelhos perante os chefes e de pé junto dos sipaios.
A todos esses que agora estão a ampliar a voz dos donos, já em 13 de Abril de 2009 Fernando Nobre respondera.
“Àqueles que me criticam violentamente por dizer o que realmente penso sobre certos acontecimentos (guerras EUA – Iraque e Israel - Palestina), pessoas (Bush, Blair, Aznar, Durão Barroso…) ou por tomar posições políticas ao apoiar quem eu decido apoiar (2002: José Manuel Durão Barroso e PSD - 2006: Mário Soares e PS - 2009: Miguel Portas e BE), quero dizer claramente que em cada uma das ocasiões o fiz porque, genuinamente, acreditei que estava a tentar ser útil para o meu País ou para a Europa”, afirmou então Fernando Nobre, antecipando o que agora volta a ser repescado por muitos dos acéfalos ao serviço da verdade oficial.
“Sempre o fiz, como não poderia deixar de ser, sem nunca pedir ou esperar favores, fossem eles quais fossem, ao contrário do que alguns insultuosos comentários deixam entender”, escreveu Fernando Nobre, recordando que “os mesmos que hoje me insultam por ter ousado dizer o que de facto penso sobre o Presidente da Comissão Europeia, são seguramente os mesmos que me incensaram, enquanto outros me criticavam (como, por exemplo, o meu Caro e Digno Amigo Barros Moura, infelizmente já desaparecido, me exprimiu por telefone), quando o ajudei a tornar-se Primeiro-Ministro de Portugal em 2002!”
Tal como nessa altura, “por ter dito mais ou menos o que muitas outras figuras públicas, e com muito mais notoriedade, já tinham dito antes de mim (Miguel Cadilhe, Mira Amaral, Miguel Sousa Tavares, Ana Gomes, Mário Soares…) caiu o Carmo e a Trindade na blogosfera, e ao telefone com inclusive ameaças de retaliação financeira, corte de donativos, sobre a inocente AMI e quem ela apoia…”, hoje os autómatos político-partidários voltam à carga numa manifesta prova de que a troco de um qualquer tacho não se importam de vender a própria mãe.
Já em Março de 2009 Fernando Nobre explicou o que muitos pedem agora que volte a explicar, procurando desse forma baralhar uma contagem que não conseguem acompanhar porque para contarem até 12 têm de se descalçar.
“O cidadão Fernando Nobre sempre apoiou, pagando sempre por ter essa ousadia, quem quis apoiar sem nunca nada negociar, pedir ou receber em troca”, escreveu o agora candidato a presidente da República, acrescentando que ontem, como hoje e amanhã, “arroga-se, por isso mesmo, o direito inalienável e indeclinável de criticar atitudes que entende indignas e que magoam a sua consciência de ser humano e de português”.
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