As gripes e constipações, mais frequentes no Inverno, são uma dor de cabeça para os pais que têm de faltar ao trabalho para acompanhar os filhos. Cada vez mais têm medo de serem despedidos por isso, mesmo quando a lei os protege.
E isto acontece a onde? No Burkina Faso? Não. Nada disso. Acontece naquele reino socialista a norte, embora cada vez mais a sul, da Tunísia, que dá pelo nome de Portugal e que é dirigido pelo divino sumo pontífice que dá pelo nome de José Sócrates.
"Cada vez há mais pais que falam das suas dificuldades em faltar ao trabalho para acompanharem os filhos quando estes, por estarem doentes, não podem ir para a escola", disse à Agência Lusa Luísa Tavares, da Associação dos Profissionais de Educação da Infância (APEI).
Esta educadora de infância considera que estas dificuldades estão associadas à cada vez menor disponibilidade ou ausência de avós para ficarem com os netos quando estes estão doentes.
"Não é fácil para muitos pais e eles partilham connosco as suas angústias e receios de serem despedidos por faltarem ao trabalho para darem assistência aos filhos", adiantou.
E tudo isto acontece porque, como dizia Guerra Junqueiro, os portugueses são, continuam a ser, “um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas”.
Para além de tudo (impostos e mais impostos, desemprego e mais desemprego, miséria e mais miséria) o governo socialista, com a bênção do PSD e de Cavaco Silva, continua a tratar os cidadãos como uma casta menor, intelectualmente estúpia.
Quando será que os 700 mil desempregados, os 20% que estão na miséria e os outros 20% que já a têm a bater à porta, vão decidir que é altura de dizer basta?
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