sábado, janeiro 17, 2009

Despedimento colectivo no Alto Hama

A evolução terrivelmente negativa do mercado dos media, em particular na área dos blogues, e a profunda quebra de receitas que nunca teve impõem ao Alto Hama a necessidade de avançar para o despedimento colectivo.

Embora tenham sido lidos mais blogues no último trimestre de 2008, muito graças à subida do Alto Hama que registou um dos maiores saltos na audiência, impõe-se como inevitável entrar na moda da crise.

Acresce que, no âmbito da reestruturação macroeconómica do Alto Hama e dentro da estratégia das sinergias, será admitido um novo director capaz de justificar a imprescindibilidade do despedimento colectivo.

Embora o Conselho de Redacção do Alto Hama saliente que eu, como responsável máximo, afirmei publicamente a pujança deste blogue e o seu crescimento em termos de audiência, é de salientar que me estou nas tintas. Aliás, se necessário, contratarei um outro director para justificar que ele sabe que eu sei que ele sabe que eu sei o que ele sabe.

A bem da Nação, perdão, do Alto Hama
António de Oliveira Salazar, perdão, Orlando Castro

3 comentários:

Anónimo disse...

o alto hama nunca podera feichar graças a orlando de castro

ELCAlmeida disse...

A bem da qualidade do ensino jornalístico angolano avisa-se o excelso director do Alto Hama que não são permitidos ataques à revolução nacional.
Por isso qualquer despedimento colectivo é um ataque à produção revolucionária nacional e como tal sujeito às consequências revolucionárias que se aplicam a todos os anti-revolucionários e quebradores da evolução.
A bem da revolução, Alto Hama sempre em pé.
Abaixo o derrotismo.
Viva a verticaliadde.
kandandu
Eugénio Almeida
Disse

MV disse...

Um blog com este quilate não pode encerrar. Senti neste "post" um toque de imaginação, refinada com grande pericia. Neste escrito há um humor sério e um alerta profundo ao futuro desta forma de comunicação.Maka, como se diz aqui na "Banda"! Vamos continuar mesmo com os trogloditas feito cipaios. Com os verdadeiros jornalistas a escassearem, dando espaço aos " escritores em paginas brancas".

Força!