O primeiro-minitro de Angola, Paulo Kassoma, está a ser mal interpretado por alguns círculos políticos. Acusam-no injustamente de ter uma conduta institucional “excessivamente subserviente” em relação ao soba maior, José Eduardo dos Santos.
Só quem não conhece os meandros da política angolana, a mesma desde há 33 anos, pode julgar que ser subserviente perante o presidente da República, e do MPLA, leva a algum sítio.
Se há coisa que Eduardo dos Santos detesta é de gente subserviente. É que, como parece acontecer com Paulo Kassoma, para se ser subserviente tem de se ter capacidade de pensar e, fazendo-o, escolher o melhor caminho. E a regra de ouro é que para pensar está lá o presidente. Essa actividade é vedada a todos os outros.
Dizem que Kassoma assumiu na Assembleia Nacional que, em termos claros, está a chefiar um governo que é dirigido por José Eduardo dos Santos, que como primeiro-ministro fará tudo quanto o presidente da República mandar, e que como dirigente político fará igualmente tudo o que o presidente do MPLA determinar.
E assumiu muito bem. Se assim não for, Kassoma estará condenado. E entre um herói morto e um cobarde vivo, o primeiro-ministro não tem dúvidas.
E, se calhar, a memória de Kassoma chega sem problemas e apenas em matéria política aos anteriores homólogos, Lopo do Nascimento, França Van Dunem e Marcolino Moco.
Só quem não conhece os meandros da política angolana, a mesma desde há 33 anos, pode julgar que ser subserviente perante o presidente da República, e do MPLA, leva a algum sítio.
Se há coisa que Eduardo dos Santos detesta é de gente subserviente. É que, como parece acontecer com Paulo Kassoma, para se ser subserviente tem de se ter capacidade de pensar e, fazendo-o, escolher o melhor caminho. E a regra de ouro é que para pensar está lá o presidente. Essa actividade é vedada a todos os outros.
Dizem que Kassoma assumiu na Assembleia Nacional que, em termos claros, está a chefiar um governo que é dirigido por José Eduardo dos Santos, que como primeiro-ministro fará tudo quanto o presidente da República mandar, e que como dirigente político fará igualmente tudo o que o presidente do MPLA determinar.
E assumiu muito bem. Se assim não for, Kassoma estará condenado. E entre um herói morto e um cobarde vivo, o primeiro-ministro não tem dúvidas.
E, se calhar, a memória de Kassoma chega sem problemas e apenas em matéria política aos anteriores homólogos, Lopo do Nascimento, França Van Dunem e Marcolino Moco.
2 comentários:
Só com uma pequena ressalva, Marcolino Moco caiu em desgraça porque achava que tinha de ser PM e Eduardo dos Santos só (SÓ) Presidente.
Por isso caiu em desgraça.
Kdd
EA
Mas o Soba Zedu é o Dono de Angola. Só quando mandarem o sujeito passear é que eventualmente poderá haver alguma mudança. E mesmo assim...
Quem não nasceu democrata,bom...é complicado.
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