A Entidade Reguladora para a Comunicação Social do Burkima Faso decidiu arquivar o processo referente à queixa do jornalista Blaise Zongo por não publicação de uma crónica sua no L’ Observateur Paalga.
“O Conselho Regulador deliberou, por unanimidade, determinar o arquivamento do processo referente à queixa do jornalista Blaise Zongo, relativa à recusa de publicação de uma crónica de sua autoria no L’ Observateur Paalga”, refere um comunicado divulgado hoje em Ouagadougou.
Blaise Zongo alegava que a não publicação da crónica é um acto de censura, mas a entidade do Burkina Faso assinala que “as dúvidas do director do L’ Observateur Paalga” são inquestionáveis.
Blaise Zongo já disse ter um entendimento diferente, frisando que não tem dúvidas de que “houve um acto de censura” e que “é alarmante que tenha ocorrido em 2010”.
“É manifesto que não concordo com a decisão de arquivamento”, disse Blaise Zongo explicando que apresentou igual queixa ao Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas do Burkina Faso e que este classificou o caso como um acto censório.
No seu parecer, recorde-se, o Conselho Deontológico considerou que, do ponto de vista “da liberdade de expressão constitucionalmente consagrada", o director do L’ Observateur Paalga optou "por uma atitude censória".
1 comentário:
No Burkina a coisa resolvia-se com um tiro disparado numa viela escura. Na antiga URSS com uma guia de marcha para um goulag siberiano. No Chile, Pinochet mandava-o saltar sem pára-quedas de um avião em voo. Aqui, a ERC arquiva a queixa... o bom do MC continuará com as suas diatribes (desde que o patrão lho consinta, claro!) e nada demais acontece. Não te excites com esta merda, pá. Não te merecem.
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