O primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, assegurou hoje que o Governo vai continuar com o encerramento de escolas para combater o insucesso escolar e considerou “criminoso” não ter avançado com o processo. Fala, certamente, por experiência própria.
“Era criminoso para o nosso sistema público de ensino não ter feito nada para encerrar as escolas com menos de 20 alunos e é por isso que vamos continuar com esse esforço”, declarou José Sócrates em Trancoso, onde hoje recebeu a medalha de honra do município (PSD) e inaugurou uma nova escola básica integrada.
Segundo o primeiro-ministro, irão encerrar mais escolas com menos de 20 alunos porque, com esta medida, o Governo pretende “combater o insucesso escolar”.
Ora aí está a confirmação de que, ponderado o trajecto escolar de José Sócrates, também ele andou numa escola com menos de 20 alunos e a esse facto se deve o seu (in)sucesso académico.
Vejamos a análise de José Sócrates: “Ao longo destes últimos anos o insucesso escolar nas escolas com menos de 20 alunos sempre foi muito superior ao insucesso escolar verificado nas outras escolas com mais alunos”.
É isso aí. Tivesse tido Portugal há várias décadas um primeiro-ministro com a visão de José Sócrates e hoje, certamente, o país teria um chefe do governo capaz.
Ressabiado com o que lhe fizeram, Sócrates desabafa: “Nós só pensamos no interesse das crianças, é um interesse meramente pedagógico, quando pensamos em encerrar essas escolas”.
Outra medida para combater o insucesso escolar (paralela, creio, à militância na Juventude Socialista) passa pela possibilidade de alguns alunos do 8º ano passarem para o 10º fazendo os exames do 9º.
Se a medida vai ou não chutar para canto o rigor que alguns, poucos – é certo, dizem dever pautar a escola em Portugal, isso pouco interessa. O importante não é o produto mas sim a embalagem.
E se para efeitos estatísticos é relevante não a escolaridade obrigatória mas a passagem obrigatória, assim seja. Os portugueses poderão continuar analfabetos... mas sempre terão um diploma para pendurar na parede da cubata.
João Manuel Rodrigues, deputado do CDS/PP diz que “qualquer dia, o sistema de ensino está quase transformado num curso por correspondência”.
Penso que o CDS deveria pensar bem no que diz. É que um dia destes José Sócrates vai aproveitar a ideia e, dessa forma, poderá fechar quase todas as escolas, etapa decisiva para logo a seguir fechar o país.
Ressabiado com o que lhe fizeram, Sócrates desabafa: “Nós só pensamos no interesse das crianças, é um interesse meramente pedagógico, quando pensamos em encerrar essas escolas”.
Outra medida para combater o insucesso escolar (paralela, creio, à militância na Juventude Socialista) passa pela possibilidade de alguns alunos do 8º ano passarem para o 10º fazendo os exames do 9º.
Se a medida vai ou não chutar para canto o rigor que alguns, poucos – é certo, dizem dever pautar a escola em Portugal, isso pouco interessa. O importante não é o produto mas sim a embalagem.
E se para efeitos estatísticos é relevante não a escolaridade obrigatória mas a passagem obrigatória, assim seja. Os portugueses poderão continuar analfabetos... mas sempre terão um diploma para pendurar na parede da cubata.
João Manuel Rodrigues, deputado do CDS/PP diz que “qualquer dia, o sistema de ensino está quase transformado num curso por correspondência”.
Penso que o CDS deveria pensar bem no que diz. É que um dia destes José Sócrates vai aproveitar a ideia e, dessa forma, poderá fechar quase todas as escolas, etapa decisiva para logo a seguir fechar o país.
1 comentário:
Fiquei deslumbrado não só com seu blog, como também pelas suas postages, maravilha! Alto Hama, tive lá, quase, entre a vida e a Morte!!
Conheça os meus em:
www.congulolundo.blogspot.com
www.queriaserselvagem.blogspot.com
Um abração do tamanho do mundo.
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