Vamos esperar (eu por mim faço-o sentado) que o MPLA faça nos próximos quatros anos muito do que não fez nos anteriores 33 em que esteve no poder. Veremos, entre outros, como ficará a exclusão social, a pobreza, o desemprego, o sistema de educação e a corrupção.
A comunidade internacional, bem como muitos dos supostos jornalistas internos externos, esqueceram-se que mais de 68% da população vive em pobreza extrema. Mas o MPLA sabe que isso é verdade.
A taxa estimada de analfabetismo é de 58%, enquanto a média africana é de 38%. Entre 1997 a 2001, Angola consagrou à educação uma média de 4,7% do seu orçamento, enquanto a média consagrada pela SADC foi de 16,7%. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A malária continua a ser a causa de morte número um, seguida da tuberculose, a desnutrição, a tripanossomíase e a hipertensão. Angola disponibiliza apenas 3 a 6% do seu orçamento para a saúde dos seus cidadãos. Este dinheiro não chega sequer para atender 20% da população, o que torna o Serviço Nacional de Saúde inoperante e presa fácil de interesses particulares. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A política habitacional também é um desastre. A justiça está subserviente ao poder executivo e a corrupção está institucionalizada. Ao invés de um Estado de Direito, Angola tornou-se num Estado patrimonialista, mal governado, com um baixo índice de desenvolvimento humano, onde os jornalistas (apenas os que não escrevem a verdade oficial) ainda são presos. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
É verdade que a economia está a crescer, mas está a crescer mal, quer na estrutura da produção interna, quer na distribuição da riqueza nacional: 76% da população vive em 27% do território. Mais de 80% do Produto Interno Bruto é produzido por estrangeiros; mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% de uma população de cerca de 18 milhões de angolanos. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A política económica em curso não garante a integração digna da juventude na sociedade, não lhe assegura o primeiro emprego e não promove o desenvolvimento descentralizado do território. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
O acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos Bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos Blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
Aos demais, concedem-se algumas benesses desde que aceitem negar a sua identidade política ou cultural. Não se tolera a igualdade de oportunidades na distribuição da riqueza. Não se permite que, os que hoje não têm nada, venham a ser também ricos amanhã. Foi exactamente assim que o colonialismo tratou a maioria dos angolanos! O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A taxa estimada de analfabetismo é de 58%, enquanto a média africana é de 38%. Entre 1997 a 2001, Angola consagrou à educação uma média de 4,7% do seu orçamento, enquanto a média consagrada pela SADC foi de 16,7%. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A malária continua a ser a causa de morte número um, seguida da tuberculose, a desnutrição, a tripanossomíase e a hipertensão. Angola disponibiliza apenas 3 a 6% do seu orçamento para a saúde dos seus cidadãos. Este dinheiro não chega sequer para atender 20% da população, o que torna o Serviço Nacional de Saúde inoperante e presa fácil de interesses particulares. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A política habitacional também é um desastre. A justiça está subserviente ao poder executivo e a corrupção está institucionalizada. Ao invés de um Estado de Direito, Angola tornou-se num Estado patrimonialista, mal governado, com um baixo índice de desenvolvimento humano, onde os jornalistas (apenas os que não escrevem a verdade oficial) ainda são presos. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
É verdade que a economia está a crescer, mas está a crescer mal, quer na estrutura da produção interna, quer na distribuição da riqueza nacional: 76% da população vive em 27% do território. Mais de 80% do Produto Interno Bruto é produzido por estrangeiros; mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% de uma população de cerca de 18 milhões de angolanos. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
A política económica em curso não garante a integração digna da juventude na sociedade, não lhe assegura o primeiro emprego e não promove o desenvolvimento descentralizado do território. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
O acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos Bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos Blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder. O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
Aos demais, concedem-se algumas benesses desde que aceitem negar a sua identidade política ou cultural. Não se tolera a igualdade de oportunidades na distribuição da riqueza. Não se permite que, os que hoje não têm nada, venham a ser também ricos amanhã. Foi exactamente assim que o colonialismo tratou a maioria dos angolanos! O MPLA sabe que tudo isto é verdade.
1 comentário:
O que aconteceu agora em Angola com estas eleiç~es fraudulentas,tiram toda Esperança numa Angola Democratica.O MPLA considera-se o dono de Angola.Estão no governo há 33 anos não fizeram nada nem vão fazer,vão continuar a roubar.Sugiro também ao engenheiro Socrates que adote o modelo angolano para as proximas eleições em Portugal(já que gostou tanto) ou será que só serve para Pretos?Os Portugueses que se preparem que muito em breve vão fazer novamente os caixotes .Angola tem Dono é nossa não é dos Estrangeiros.Bia
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