O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, anunciou que os estrangeiros não podem entrar ao país para fazer política ou agredir as instituições nacionais, advertindo que quem opinar contra o governo será expulso.
Boa. É assim mesmo. É uma versão melhorada do que se passa em Angola (onde nem os nacionais podem opiniar contra o Governo) e ligeiramente diferente da portuguesa (onde se pode opinar contra... mas quem o fizer está lixado).
"O estrangeiro que opine contra a nossa pátria será expulso de forma imediata", disse o ministro de Hugo Chávez, um velho e querido amigo do Governo de José Sócrates.
O ministro venezuelano falou aos jornalistas depois de questionado sobre a decisão do Governo venezuelano de expulsar, quinta-feira, dois activistas de direitos humanos da Human Right Watch (HRW), o norte-americano Daniel Wilkinson e o chileno José Miguel Vivanco.
Os activistas foram expulsos quinta-feira após apresentarem um relatório elaborado pela HRW, segundo o qual o desrespeito pelos Direitos Humanos piorou sob o regime do Presidente Hugo Chávez, existindo situações que colocam em risco a democracia e a liberdade de expressão.
A expulsão, segundo o MNE, aconteceu porque foram cometidas "graves ofensas" contra as instituições venezuelanas.
Do ponto de vista de quem gere as ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos, os últimos tempos revelaram grandes lições. Por um lado, o PS/Sócrates pode tirar umas aulas com os íntimos amigos do MPLA para aprender a, em democracia, ganhar eleições com mais de 80%. Por outro, pode adoptar o esquema da Venezuela: quem disser mal leva nas fuças.
1 comentário:
mas que grande DEMO -CRATA...
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