O líder do MPLA assegurou que o partido vai prosseguir no rumo traçado para promover o desenvolvimento do país. “Estamos a começar o ano político, um ano em que temos muito trabalho pela frente, mas temos um rumo e não nos desviaremos dele”, afirmou Eduardo dos Santos, no discurso destinado a assinalar o início do novo ano político.
Na sua intervenção, que se prolongou por mais de 40 minutos, o líder do MPLA frisou que o governo vai continuar a apostar no rigor orçamental, na educação, na prioridade à economia e ao emprego, na melhoria dos serviços públicos e na justiça social.
“Não ignoro as dificuldades da conjuntura internacional, mas a melhor resposta a esse desafio é continuar o caminho da modernização do país”, defendeu, acrescentando que “a hora é de responsabilidade, de consciência das dificuldades, mas também de confiança e ambição”.
“Não temos tempo a perder, queremos seguir em frente. Não somos dos que desistem e o país sabe que pode contar connosco”, afirmou.
“Ao contrário de outros, a liderança do MPLA não se esconde das bases, nem anda a jogar às escondidas com o país”, afirmou Eduardo dos Santos, salientando que “o MPLA sempre soube que só podia contar consigo, que não iria encontrar nenhuma outra força política com vontade de mudança ou coragem para mudar”.
Nesse sentido, criticou o “doentio calculismo partidário, de quem não se preocupa com o futuro do país, mas tem uma vontade mesquinha de ganhar votos à custa de uma oportunidade política”.
Para o líder do MPLA, “esta é uma legislatura de mudança”, salientando que “os angolanos sabem que o MPLA é a única força política capaz de propor e executar programas de reformas a pensar no futuro de Angola e dos angolanos”.
“Não foi para ficar tudo na mesma, que os angolanos nos deram a maioria”, frisou.
Eduardo dos Santos recordou depois várias reformas realizadas pelo seu governo, incluindo as que “reforçam os direitos da oposição e a fiscalização do governo”.
“Não se pode fazer política apenas a dizer mal de tudo, sem nada propor. O país está cansado desse discurso”, defendeu, frisando que o MPLA “quer continuar a ser a força política que representa o futuro, a mudança”.
Nota importante: Quem disse o que aqui é citado não foi José Eduardo dos Santos mas sim, ontem em Guimarães, José Sócrates. Por isso, onde aparece MPLA deve ler-se PS, onde se lê Eduardo dos Santos deve ler-se José Sócrates, onde se lê angolanos deve ler-se portugueses. Tudo o resto é igual.
Sem comentários:
Enviar um comentário