Correspondendo ao pedido de várias famílias cujos comentários, apenas alguns, foram publicados porque tinham uma linguagem publicável, aqui ficam algumas ideias daquilo que a UNITA poderia ter feito para minimizar a catástrofe eleitoral provocada pelo furacão MPLA.
Desde logo, ou seja, desde que Isaías Samakuva foi eleito presidente, não ter permitido que a memória, ou o passado – se assim quiserem – fosse enterrado com Jonas Savimbi.
Quem não tem passado não tem futuro, embora possa parecer que tem presente.
Além disso, esta UNITA cometeu o erro de entender que nela só cabiam os que estão sempre, mesmo que por mero oportunismo, de acordo. Dessa forma alteraram-se irremediavelmente os pressupostos basilares que levaram que eu e muitos outros (muitos mesmo), aderisse, em 1975, à União Nacional para a Independência Total de Angola.
Quem não tem passado não tem futuro, embora possa parecer que tem presente.
Além disso, esta UNITA cometeu o erro de entender que nela só cabiam os que estão sempre, mesmo que por mero oportunismo, de acordo. Dessa forma alteraram-se irremediavelmente os pressupostos basilares que levaram que eu e muitos outros (muitos mesmo), aderisse, em 1975, à União Nacional para a Independência Total de Angola.
Esta UNITA alterou (quase) tudo o que aprendi com o Presidente (com o meu Presidente) Jonas Savimbi, desde logo que é a ética que dirige a política.
Esta UNITA afastou da direcção do partido quadros que, na minha óptica, constituiam não só mas também a nata da UNITA. A tendência para substituir a competência pela subserviência deu no que deu. Uma catástrofe.
Em matéria de informação, Adalberto da Costa Júnior deu o melhor mas, reconheça-se, perdeu quase todas as batalhas. Com ele (e corroboro que acredito que terá dado o seu melhor) a UNITA não agia, limitava-se a reagir. Não rebocava, andava a reboque.
Acresce que os que sempre tiveram a barriga cheia nada sabiam, nem quiseram saber, dos que militaram na fome, mas que se alimentaram com o orgulho de ter ao peito o Galo Negro.
Acresce que todos aqueles que viram na mandioca um manjar dos deuses renderam-se à lagosta dos lugares de elite de Luanda, esquecendo que ainda há muitos angolanos a (sobre)viver da mandioca.
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