«O BPI vai ceder 49,9% do capital do BFA (Banco de Fomento de Angola), o maior banco privado angolano – que é dominado pela instituição liderada por Fernando Ulrich e responsável por um terço dos seus resultados líquidos – à Unitel.A maior operadora de telecomunicações angolana – dominada pela Sonangol, por Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e pela Portugal Telecom, que possui 25% do capital – pagará 475 milhões de dólares (334 milhões de euros) pela participação, o que avalia a operação angolana em quase 670 milhões de euros, afirmou há instantes o BPI num comunicado enviado à CMVM.
O memorando de entendimento, assinado há instantes em Lisboa, põe assim ponto final num dossier que tem azedado as relações do BPI com Angola ao longo dos últimos meses. O novo espírito é de cooperação. Segundo o comunicado, esta parceria, “virá por certo não só assegurar a optimização da prestação de um serviço de excelência pelo BFA, como também a potencializar eventuais novas oportunidades de investimento conjunto”.
Segundo apurou o Diário Económico, as negociações entre os dois bancos aceleraram nos últimos dias, culminando num ‘sprint’ final em Lisboa, onde se encontram neste momento não só Manuel Vicente – o presidente da maior petrolífera angolana, que preside igualmente à Unitel – como o governador do banco central de Angola, Amadeu Maurício.
O facto de ser a Unitel a comprar a posição – e não a Sonangol, como inicialmente se previa – foi a forma encontrada para responder, em termos formais, a uma das preocupações manifestadas por Fernando Ulrich nas últimas semanas: o facto da petrolífera ser um dos principais accionistas do seu maior rival, o BCP, onde detém quase 10% do capital.
O acordo final deverá ser assinado até ao final de Outubro e que a transacção esteja concluída até ao final do ano. Antes, serão necessárias as autorizações das autoridades competentes, bem como a celebração de um acordo accionista que regule as relações entre as partes. Esse acordo contemplará, entre outros aspectos, “a disciplina do governo da sociedade e de transmissão de acções, sendo determinação das partes a sua subordinação aos princípios da salvaguarda da boa operacionalidade e da sobreposição dos interesses do BFA aos interesses específicos de cada um dos seus accionistas”, segundo se lê no mesmo documento.
A PT não comenta a operação, reafirmando apenas “as excelentes relações que tem com os restantes accionistas da Unitel”.»
Fonte: Diário Económico (Portugal)/ Pedro Marques Pereira
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1164368.html
O memorando de entendimento, assinado há instantes em Lisboa, põe assim ponto final num dossier que tem azedado as relações do BPI com Angola ao longo dos últimos meses. O novo espírito é de cooperação. Segundo o comunicado, esta parceria, “virá por certo não só assegurar a optimização da prestação de um serviço de excelência pelo BFA, como também a potencializar eventuais novas oportunidades de investimento conjunto”.
Segundo apurou o Diário Económico, as negociações entre os dois bancos aceleraram nos últimos dias, culminando num ‘sprint’ final em Lisboa, onde se encontram neste momento não só Manuel Vicente – o presidente da maior petrolífera angolana, que preside igualmente à Unitel – como o governador do banco central de Angola, Amadeu Maurício.
O facto de ser a Unitel a comprar a posição – e não a Sonangol, como inicialmente se previa – foi a forma encontrada para responder, em termos formais, a uma das preocupações manifestadas por Fernando Ulrich nas últimas semanas: o facto da petrolífera ser um dos principais accionistas do seu maior rival, o BCP, onde detém quase 10% do capital.
O acordo final deverá ser assinado até ao final de Outubro e que a transacção esteja concluída até ao final do ano. Antes, serão necessárias as autorizações das autoridades competentes, bem como a celebração de um acordo accionista que regule as relações entre as partes. Esse acordo contemplará, entre outros aspectos, “a disciplina do governo da sociedade e de transmissão de acções, sendo determinação das partes a sua subordinação aos princípios da salvaguarda da boa operacionalidade e da sobreposição dos interesses do BFA aos interesses específicos de cada um dos seus accionistas”, segundo se lê no mesmo documento.
A PT não comenta a operação, reafirmando apenas “as excelentes relações que tem com os restantes accionistas da Unitel”.»
Fonte: Diário Económico (Portugal)/ Pedro Marques Pereira
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1164368.html
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