A UNITA vai convocar uma reunião alargada da sua Comissão Política, órgão máximo entre congressos, para debater, entre outras questões, o futuro do partido.Vamos lá ver se aqueles que criticaram o comandante e se prepararam para abandonar o barco logo que entrou a primeira gota de água vão, agora, ter a coragem de dizer o que pensam.
A alguns deles não falta vontade de “apunhalar” o presidente Isaías Samakuva. Se calhar até terão algumas razões. Espero, contudo, que se o fizerem o façam de frente e não só quando ele virar costas.
Depois de conhecidos os resultados definitivos das legislativas onde a MPLA, até ao momento, conquistou mais de 80 por cento dos votos, e a UNITA, o segundo mais votado, apenas obteve cerca de 10 por cento, a direcção de Isaías Samakuva está disponível, para "encarar e debater todas as propostas".
A travessia do deserto da UNITA, seja com esta ou com outra direcção, deveria ter começado logo no dia 5. Pelos vistos há-de começar um dia destes, se calhar apenas quando a palanca estiver quase a saber viver sem comer.
Adalberto da Costa Júnior, dirigente do Galo Negro e um dos principais rostos da direcção de Isaías Samakuva ao longo do processo eleitoral, admitiu que "é natural que surjam propostas no sentido de mudança" na direcção.
Natural é. Natural vai ser. Mas não para já. Todos os “generais” políticos com ambições a serem chefes do Estado-Maior vão, é claro, esperar que passem as presidenciais. A coragem é muita, mas a fogueira tem o fogo muito alto.
A alguns deles não falta vontade de “apunhalar” o presidente Isaías Samakuva. Se calhar até terão algumas razões. Espero, contudo, que se o fizerem o façam de frente e não só quando ele virar costas.
Depois de conhecidos os resultados definitivos das legislativas onde a MPLA, até ao momento, conquistou mais de 80 por cento dos votos, e a UNITA, o segundo mais votado, apenas obteve cerca de 10 por cento, a direcção de Isaías Samakuva está disponível, para "encarar e debater todas as propostas".
A travessia do deserto da UNITA, seja com esta ou com outra direcção, deveria ter começado logo no dia 5. Pelos vistos há-de começar um dia destes, se calhar apenas quando a palanca estiver quase a saber viver sem comer.
Adalberto da Costa Júnior, dirigente do Galo Negro e um dos principais rostos da direcção de Isaías Samakuva ao longo do processo eleitoral, admitiu que "é natural que surjam propostas no sentido de mudança" na direcção.
Natural é. Natural vai ser. Mas não para já. Todos os “generais” políticos com ambições a serem chefes do Estado-Maior vão, é claro, esperar que passem as presidenciais. A coragem é muita, mas a fogueira tem o fogo muito alto.
Sem comentários:
Enviar um comentário