Angola anunciou oficialmente que vai enviar tropas para o nordeste da República Democrática do Congo (RD Congo), onde prosseguem os combates (de há muito com ordens bélicas em português corrente) entre as tropas do general Laurent Nkunda e forças governamentais.
Após ter participado, ontem, numa reunião em Bruxelas com os chefes da diplomacia da UE, o vice ministro angolano das Relações Exteriores, Jorge Chicoty, confirmou através da Rádio Nacional de Angola (RNA) que Luanda «vai enviar» tropas para a RD Congo.
O chefe da diplomacia angolana não especificou o número de soldados que compõem o contingente de Angola nem a natureza da sua missão.
A cidade de Goma, capital da província de Kivu Norte, está está cercada pelas forças de Laurent Nkunda. Após um precário cessar-fogo unilateral foram assinalados combates esporádicos confrontos com o Exército de Kinshasa e as milícias Mai Mai, pró governamentais.
Finalmente Angola (MPLA) assume alguma coisa. É certo que diz que só vai agora fazer o que se sabe já estar a fazer há, pelo menos, várias semanas. Mais vale tarde do que nunca? É verdade. De qualquer modo, ao desmentir durante semanas a sua presença (legítima a partir do pedido feito pelo Governo de Kinshasa), Luanda ajudou a branquear o conflito.
A partir de agora, o português é oficialmente a língua oficial na zona de guerra. Isto porque o Exército congolês meteu o rabo entre as pernas e zarpou, cabendo às Forças Armadas de Angola pôr ordem na casa, sem temerem ser filmadas a disparar primeiro e perguntar depois.
Ávidos de puxar pelo gatilho, os generais angolanos podem agora fazer o gosto ao dedo, aumentar a riqueza pessoal com os inevitáveis espólios de guerra, e manter de joelhos Joseph Kabila, mais um subdito do reino de José Eduardo dos Santos.
Finalmente Angola (MPLA) assume alguma coisa. É certo que diz que só vai agora fazer o que se sabe já estar a fazer há, pelo menos, várias semanas. Mais vale tarde do que nunca? É verdade. De qualquer modo, ao desmentir durante semanas a sua presença (legítima a partir do pedido feito pelo Governo de Kinshasa), Luanda ajudou a branquear o conflito.
A partir de agora, o português é oficialmente a língua oficial na zona de guerra. Isto porque o Exército congolês meteu o rabo entre as pernas e zarpou, cabendo às Forças Armadas de Angola pôr ordem na casa, sem temerem ser filmadas a disparar primeiro e perguntar depois.
Ávidos de puxar pelo gatilho, os generais angolanos podem agora fazer o gosto ao dedo, aumentar a riqueza pessoal com os inevitáveis espólios de guerra, e manter de joelhos Joseph Kabila, mais um subdito do reino de José Eduardo dos Santos.
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