Mesmo que de forma ingénua, o chefe-adjunto da missão lusófona às eleições de domingo na Guiné-Bissau, o angolano Hélder Lucas, revela agora o que, de facto, se passou nas eleições angolanas.
"Nós não vamos fiscalizar as eleições. Não vamos andar aqui atrás da fraude, mas sim, contribuir para que as eleições decorram de forma regular, para que possam constituir-se num factor de estabilidade para a Guiné-Bissau, um país irmão", declarou Hélder Lucas.
E é verdade, agora assumida. Os observadores “não vão fiscalizar as eleições” nem “vão andar atrás da fraude”. Vão, como em Angola, legitimar o que mais interessar, chame-se PAIGC ou MPLA.
Portugal é o país com maior número de observadores da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP) às eleições legislativas de domingo. Portugal enviou seis elementos num total de 15 observadores lusófono.
Além da comunidade lusófona, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Europeia (UE) também enviaram missões de observação às eleições.
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