O Festival Internacional de Cinema de Luanda, organizado pelo Instituto Nacional do Cinema, Audiovisual e Multimédia (IACAM) e com apoio do Ministério da Cultura de Angola, terminou em polémica.
Ao fim e ao cabo, nada de anormal. Algumas produções que ficaram retidas na alfândega. O contrário é que seria de estranhar. Houve ainda uma acusação de censura. O contrário é que seria de estranhar.
Com uma formação que engloba documentários, curtas e longas-metragens, o Festival Internacional de Cinema de Luanda apresentou cinema para o grande público e fez a ponte (partindo do príncipio de que dos dois lados existe alguma coisa) entre as produções de Hollywood e da Lusofonia.
Pouca promoção da cidade, más condições de projecção, produções que foram retiradas da alfandega são algumas das críticas dirigidas a esta primeira edição do festival. Diria que é uma das facetas de Angola.
Entre as críticas contou-se ainda uma acusação de censura dirigida à ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, por ter afastado da competição um documentário que tenta provar que a participação cubana foi fulcral na guerra contra a África da Sul.
Mas o que é que é isso? Há coisas, sobretudo quando fogem ao que está escrito no manual do MPLA, que são proibidas a todos, sejam cineastas, políticos, jornalistas ou qualquer outra espécie pensante.
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