Numa entrevista dada ao jornalista brasileiro Paulo Diniz Zamboni, em 16 de Outubro de 2002 (*), afirmei – entre muitas outras coisas - que “as consequências do envolvimento cubano em Angola foram sobretudo o endividamento de Angola perante Cuba e a dilapidação de muitas riquezas que foram carregadas para Havana, desde carros a mármore roubado dos cemitérios deixados pelos portugueses.”
Vem isto a propósito de um artigo de José Maria e Silva agora publicado no Club-K (de onte ximunei a foto) sob o título “Fidel Castro saqueou Angola e torturou angolanos”.
Num dos comentários, alguém escreveu: “Tenho um colega nascido e criado no Alto Hama que há 4-5 anos foi a Cuba num daqueles pacotes de férias barato, e até as lágrimas lhe vieram aos olhos quando em Havana viu o Autocarro do Grupo Desportivo do Alto Hama aonde ele se fartou de andar quando era atleta júnior da equipa de futebol local, antes da Dipanda... nem se deram ao trabalho de o pintar de novo, anda lá a circular mesmo assim há bwé de anos! “
Pois é. Eram esses autocarros como eram os da EVA (Empresa de Viação de Angola) e de tantas de outras empresas. Angola continua hoje, como vai continuar por muito mais tempo, a pagar a fatura da presença cubana, sobretudo desta.
(*) ver:
1 comentário:
Já agora e complementarmente relembrar a Clínica do Prenda, em Luanda, levada quase na íntegra - só faltaram as paredes do imóvel - para Cuba ou o furto descarado da viatura de serviço do Ministro Boavida e que este viu circular, normalmente e com a matrícula angolana, em Havana.
Coisas da Revolução e da Solidariedade Internacionalista.
Abraços
ELAN
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