José Sócrates (aquele que é primeiro-ministro das ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos) descobriu a pólvora e agora todos lhe copiam os planos (da pólvora, é claro!)
Primeiro foi, em Julho deste ano, o então ministro-adjunto do Primeiro-Ministro de Angola, Aguinaldo Jaime, ao anunciar, em Benguela, a criação, em 2009, de 320 mil novos postos de emprego nos diversos sectores da vida económica e social do país, de modo a reduzir a taxa de desemprego e dar continuidade à luta contra a pobreza e a fome.
Agora foi a vez de o Presidente-eleito dos EUA, Barack Obama, anunciar ter pedido aos seus conselheiros que preparem um plano de relançamento económico que permita a criação de 2,5 milhões de empregos em dois anos.
Recordemos que, na proporção do país, Sócrates afirmou que desde o primeiro trimestre de 2005 foram criados 106 mil postos de trabalho em Portugal - valor próximo da meta de 150 mil prometidos até 2009.
Obama diz que o plano deverá arrancar com a criação de 2,5 milhões de empregos, até Janeiro de 2011, e lançar a recuperação económica do país, confrontado com a crise financeira mais grave desde 1970.
E diz isto apenas para disfarçar. Sim que, como certamente um dia destes dirá o inefável ministro Augusto santos Silva, Obama limitou-se a traduzir para inglês o projecto de criação de empregos do não menos inefável primeiro-ministro, José “Obama” Sócrates.
"Não são apenas medidas para sairmos da crise imediata", garantiu Obama, frisando tratar-se de "investimentos a longo-prazo para o futuro da economia" que, segundo diz, foram ignorados durante muito tempo.
Digam lá que não é exactamente a mesma coisa, com uma ou outra vírgula alterada, o que tem sido dito e escrito pelo Tintim do reino, qual Magalhães do futuro?
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