A tentativa de golpe na Guiné-Bissau, se é que disso se tratou, começa a configurar-se como algo mal contado ou, pelo menos, com versões que pretenderão mascarar o que terá mesmo estado na origem da questão.
Um golpe liderado por um sargento? Uma possibilidade de golpe que, segundo o ministro Cipriano Cassamá, era do conhecimento do Governo? Três horas de algum tiroteio sem que os militares dessem sinal de vida, para um lado ou para o outro?
Tratou-se de uma golpe feito por alguns soldados mas à ordem dos narcotraficantes, ou foi um ensaio dos que querem ver Carlos Gomes Júnior longe do cargo de primeiro-ministro, agora que o PAIGC venceu com maioria absoluta? Ou será que Kumba Ialá ainda tem contas pendentes (que tem, de facto) com Nino Vieira, e este com Kumba Ialá?
Estará Nino Vieira a arranjar terreno para mandar Carlos Gomes Júnior desta para melhor, já que o líder do PAIGC afirmou que o seu partido "jamais aceitará" o presidencialismo na Guiné-Bissau, tal como têm defendido sectores próximos do presidente guineense?
Estará Nino Vieira a arranjar terreno para mandar Carlos Gomes Júnior desta para melhor já que o antigo primeiro-ministro guineense chegou a dizer que “era impossível coabitar com Nino Vieira que não passava de um bandido e de um mercenário que traiu o povo"?
Por regra pergunta-se: a quem beneficia o crime? E, neste caso, apesar de ter uns vidros partidos, uns carros com os pneus furados e uns buracos nas paredes, o único beneficiário é Nino Vieira.
Se quiser, a partir do que se passou, pode decretar o estado de sítio, pode anular a tomada de posse por parte do novo primeiro-ministro eleito (Carlos Gomes Júnior), pode mandar para a cadeia (ou talvez até mais do que isso) Kumba Ialá, pode pôr em sentido sectores das Forças Armadas que estejam mais insatisfeitos.
Pode como? Desde logo fazendo sinal ao seu amigo do Senegal que, pelo sim e pelo não, já mandou as suas tropas para a fronteira com a Guiné-Bissau.
Tratou-se de uma golpe feito por alguns soldados mas à ordem dos narcotraficantes, ou foi um ensaio dos que querem ver Carlos Gomes Júnior longe do cargo de primeiro-ministro, agora que o PAIGC venceu com maioria absoluta? Ou será que Kumba Ialá ainda tem contas pendentes (que tem, de facto) com Nino Vieira, e este com Kumba Ialá?
Estará Nino Vieira a arranjar terreno para mandar Carlos Gomes Júnior desta para melhor, já que o líder do PAIGC afirmou que o seu partido "jamais aceitará" o presidencialismo na Guiné-Bissau, tal como têm defendido sectores próximos do presidente guineense?
Estará Nino Vieira a arranjar terreno para mandar Carlos Gomes Júnior desta para melhor já que o antigo primeiro-ministro guineense chegou a dizer que “era impossível coabitar com Nino Vieira que não passava de um bandido e de um mercenário que traiu o povo"?
Por regra pergunta-se: a quem beneficia o crime? E, neste caso, apesar de ter uns vidros partidos, uns carros com os pneus furados e uns buracos nas paredes, o único beneficiário é Nino Vieira.
Se quiser, a partir do que se passou, pode decretar o estado de sítio, pode anular a tomada de posse por parte do novo primeiro-ministro eleito (Carlos Gomes Júnior), pode mandar para a cadeia (ou talvez até mais do que isso) Kumba Ialá, pode pôr em sentido sectores das Forças Armadas que estejam mais insatisfeitos.
Pode como? Desde logo fazendo sinal ao seu amigo do Senegal que, pelo sim e pelo não, já mandou as suas tropas para a fronteira com a Guiné-Bissau.
1 comentário:
Este pseudo-democrata tem dias contados e o seu destino é já há muito conhecido.
A cova, tarde ou cedo. Lá iremos todos...
Porque se agarram tanto ao poder estes compatriotas africanos?
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