Ministros das finanças e governadores de bancos centrais africanos reúnem-se amanhã em Tunes, capital da Tunísia, para avaliarem o impacto da crise financeira internacional no continente potencialmente mais rico mas onde existem mais pobres.
A cimeira é organizada pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAfD) e vai debruçar-se sobre as consequências da crise financeira nas economias africanas e na ajuda pública ao desevolvimento.
Ou seja, a fazer fé nos exemplos da maioria dos países, as consequências serão sempre as mesmas: os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Ou seja, a fazer fé nos exemplos da maioria dos países, as consequências serão sempre as mesmas: os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
A queda do preço das matérias-primas africanas e a resposta continental à crise são outros dos pontos na agenda da cimeira, que tem o apoio da União Africana e da Comissão Económica para a África das Nações Unidas.
Do espaço lusófono africano estão garantidas as presenças de representantes de Moçambique, São Tomé e Príncipe e da Guiné-Bissau numa reunião que será dominada pela participação da maior economia do continente, através do minstro das Finanças da África do Sul, Trevor Manuel.
Angola, tanto quanto parece, não vê necessidade de discutir a crise até porque, reconheça-se, continua a ter a sua produção de petróleo em Cabinda (território que ocupa pela força desde 1975) em alta perspectivando, aliás, novas descobertas.
Fortemente dependentes da ajuda externa, que, por vezes, como no caso de Moçambique, inclui até o apoio financeiro directo ao Orçamento de Estado, muitos países africanos receiam que a crise no Ocidente e nas potências emergentes asiáticas resulte na redução da solidariedade internacional.
Assim pode acontecer de facto. Além disso, também não existe solidariedade na própria Lusofonia. Aliás, sobre esta questão a própria CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) mantém a postura que lhe á habitual: silêncio.
Assim pode acontecer de facto. Além disso, também não existe solidariedade na própria Lusofonia. Aliás, sobre esta questão a própria CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) mantém a postura que lhe á habitual: silêncio.
"As pressões orçamentais engendradas pelos planos de recuperação, colocadas em prática nos países desenvolvidos, podem resultar na contração do volume da ajuda pública ao desenvolvimento", alertou recentemente o presidente do BAfD, Donal Kaberuka.
O mesmo responsável advertiu para o cenário de despedimentos em massa e de maior dureza nas leis anti-imigração nos países desenvolvidos tendo como consequência menores transferências de remessas por parte dos trabalhadores emigrantes africanos.
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