Violentos combates irromperam hoje de manhã entre o exército congolês e a rebelião de Laurent Nkunda em Ngungu, localidade do leste da República Democrática do Congo (RDC) situada no limite entre as provínicias do Kivu-Norte e Sul, informou a ONU. Aumentam os rumores(?) da participação angolana.
Os rebeldes de Laurent Nkunda e milicianos pró-governamentais cometeram "crimes de guerra" esta semana na região de Rutshuru, no leste da República Democrática do Congo (RDC), declarou o chefe da missão da ONU na RDC, Alan Doss.
Kiwanja, situada a cerca de 80 quilómetros a norte de Goma, capital da província do Kivu Norte, foi terça-feira palco de confrontos entre os rebeldes de Nkunda e milicianos Mai-Mai pró-governamentais, seguidos no dia seguinte por uma "operação de limpeza" da rebelião.
Entretanto, aumentam os rumores sobre uma alegada participação de tropas angolanas nos combates ao lado do exército da República Democrática do Congo contra os rebeldes, na zona de Goma, capital do Kivu-Norte, segundo um funcionário da ONU e um oficial paraguaio das forças de paz, confirmano-se qie há vários dias tem aqui sido dito.
A 29 de Outubro, a RDCongo pediu formalmente a Angola apoio político e militar em face do avanço dos rebeldes liderados pelo antigo general tutsi Laurent Nkunda para Goma, capital da província do Kivu-Norte, perto da fronteira com o Ruanda.
Numa nota de imprensa do Ministério das Relações Exteriores de Angola, Luanda condenou o uso da força pela rebelião para combater um Governo eleito de forma democrática, manifestou a sua preocupação com a deterioração da situação de segurança e humanitária e condenou interferências "directas ou indirectas de terceiros" no conflito.
Nkunda decretou um cessar-fogo unilateral na semana passada, quando as suas forças chegaram aos arredores de Goma, mas nos últimos dias sucederam-se as informações sobre confrontos na zona.
Por seu lado, a missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (RDC), com 17.000 soldados, "precisa de mais tropas" para enfrentar a crise no leste do país, declarou hoje em Minova (leste) um alto responsável da ONU.
"Precisamos de tropas suplementares para proteger Goma (leste), que é a nossa principal tarefa e a nossa prioridade", e para "ficar no Ituri (distrito do noroeste), nas outras zonas do norte" e na província de Kivu Sul (leste), declarou o chefe das operações de manutenção de paz das Nações Unidas, Alain Le Roy, na base da ONU em Minova, cerca de 25 quilómetros a sudoeste de Goma.
Os rebeldes do ex-general da etnia tutsi Laurent Nkunda estão posicionados desde 29 de Outubro às portas de Goma, a capital da província de Kivu Norte, depois de terem infligido uma pesada derrota ao exército congolês.
A província de Kivu Norte é palco de uma catástrofe humanitária, com mais de um milhão de deslocados.
Naquela província, próxima do Ruanda, Burundi e Uganda, confrontam-se o exército congolês, tropas sublevadas, rebeldes hutus, refugiados na região depois de cometerem o genocídio de Ruanda em 1994, e rebeldes tutsis, etnia vítima da matança e que se armou, alegando sentir-se ameaçada.
Os rebeldes de Laurent Nkunda e milicianos pró-governamentais cometeram "crimes de guerra" esta semana na região de Rutshuru, no leste da República Democrática do Congo (RDC), declarou o chefe da missão da ONU na RDC, Alan Doss.
Kiwanja, situada a cerca de 80 quilómetros a norte de Goma, capital da província do Kivu Norte, foi terça-feira palco de confrontos entre os rebeldes de Nkunda e milicianos Mai-Mai pró-governamentais, seguidos no dia seguinte por uma "operação de limpeza" da rebelião.
Entretanto, aumentam os rumores sobre uma alegada participação de tropas angolanas nos combates ao lado do exército da República Democrática do Congo contra os rebeldes, na zona de Goma, capital do Kivu-Norte, segundo um funcionário da ONU e um oficial paraguaio das forças de paz, confirmano-se qie há vários dias tem aqui sido dito.
A 29 de Outubro, a RDCongo pediu formalmente a Angola apoio político e militar em face do avanço dos rebeldes liderados pelo antigo general tutsi Laurent Nkunda para Goma, capital da província do Kivu-Norte, perto da fronteira com o Ruanda.
Numa nota de imprensa do Ministério das Relações Exteriores de Angola, Luanda condenou o uso da força pela rebelião para combater um Governo eleito de forma democrática, manifestou a sua preocupação com a deterioração da situação de segurança e humanitária e condenou interferências "directas ou indirectas de terceiros" no conflito.
Nkunda decretou um cessar-fogo unilateral na semana passada, quando as suas forças chegaram aos arredores de Goma, mas nos últimos dias sucederam-se as informações sobre confrontos na zona.
Por seu lado, a missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (RDC), com 17.000 soldados, "precisa de mais tropas" para enfrentar a crise no leste do país, declarou hoje em Minova (leste) um alto responsável da ONU.
"Precisamos de tropas suplementares para proteger Goma (leste), que é a nossa principal tarefa e a nossa prioridade", e para "ficar no Ituri (distrito do noroeste), nas outras zonas do norte" e na província de Kivu Sul (leste), declarou o chefe das operações de manutenção de paz das Nações Unidas, Alain Le Roy, na base da ONU em Minova, cerca de 25 quilómetros a sudoeste de Goma.
Os rebeldes do ex-general da etnia tutsi Laurent Nkunda estão posicionados desde 29 de Outubro às portas de Goma, a capital da província de Kivu Norte, depois de terem infligido uma pesada derrota ao exército congolês.
A província de Kivu Norte é palco de uma catástrofe humanitária, com mais de um milhão de deslocados.
Naquela província, próxima do Ruanda, Burundi e Uganda, confrontam-se o exército congolês, tropas sublevadas, rebeldes hutus, refugiados na região depois de cometerem o genocídio de Ruanda em 1994, e rebeldes tutsis, etnia vítima da matança e que se armou, alegando sentir-se ameaçada.
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