Enquanto o Brasil reforçava hoje o seu apoio à realização das legislativas de domingo na Guiné-Bissau com a entrega de 100 mil euros ao Programa de Desenvolvimento da ONU (PNUD), a CPLP (sabem o que é?) apelava ao civismo. Em Julho, os brasileiros já tinham feito uma contribuição inicial de 338 mil euros.
"O Brasil decidiu fazer um esforço suplementar a pedido do governo da Guiné-Bissau", afirmou o embaixador brasileiro na Guiné-Bissau, Jorge Kadri. Segundo o diplomata, o donativo vai servir para cobrir "despesas com as operações eleitorais, nomeadamente alimentares, combustível e de transporte".
Mostrando toda a sua garra, o secretário-executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o guineense Domingos Simões Pereira, apelou “ao civismo dos actores políticos e da população no dia das eleições, condição essencial para que a votação decorra com calma, transparência e em total liberdade".
O secretário-executivo da comunidade lusófona deixou hoje Lisboa com destino a Bissau, onde irá precisamente para votar, coisa de somenos importância que os guineenses residentes em Portugal não poderão fazer.
Apesar de o voto dos guineenses no estrangeiro para as legislativas estar previsto na lei, apenas o puderam exercer nas eleições de 1999. Pela segunda vez consecutiva, o Parlamento guineense vai ficar incompleto, uma vez que não serão eleitos os deputados pela Europa e pelo Resto de África (dois deputados em 102).
Sem comentários:
Enviar um comentário