«Hoje, não foi um dia bom. Saí de manhã para ir até à Caixa de Previdência dos Jornalistas. É verdade que a “caixa dos jornalistas” já não existe, formalmente, mas os serviços de atendimento continuam a ser diferenciados. Ainda estou para perceber, então, por que razão a extinguiram…
Fui lá para inscrever o meu 3º filho no Abono de Família. Levei a Certidão de Nascimento, os documentos de identificação da mãe, os meus… pensei que era tudo. Mas não… faltava a declaração da Segurança Social a atestar que o abono não foi requerido pela mãe.
A palavra do cidadão não basta, a atestação é fundamental. Ainda me passou pela cabeça que a funcionária da Caixa de Previdência poderia aceder à base de dados da Segurança Social e verificar a questão. Afinal de contas… estamos a falar de serviços públicos afins, contíguos. Mas não… tinha de ir a uma Loja do Cidadão e tratar do assunto. Fui.
A fila era longa. Como levava comigo o “rebento”, tirei uma senha F, destinada a situações prioritárias. A senha dizia F-062 e o quadro indicava que o utente F-54 estava a ser atendido…
Dos cinco guichets, três estavam a funcionar. Vinte e cinco minutos depois, reparei que utentes chegados depois de mim estavam a ser atendidos. Eram pessoas munidas de senhas A, B, C ou D… e a senha F tinha avançado apenas dois números.
Indaguei junto das funcionárias do atendimento, qual era a lógica do atendimento prioritário… e responderam-me que tinha de esperar pela minha vez. Pedi o livro de reclamações.»
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