Ao seu velho estilo e de acordo com a sua imagem de marca, e que é igualmente uma das muitas imagens da Guiné-Bissau, o antigo presidente e candidato às eleições presidenciais antecipadas do dia 28, Kumba Ialá, acusou hoje o PAIGC de ser responsável pela morte de "Nino" Vieira e de Tagmé Na Waié, no início de Março.
"Foi o PAIGC que matou Amílcar Cabral (....), foi o PAIGC que matou o Presidente 'Nino' Vieira, o general Tagmé Na Waié, Hélder Proença e Baciro Dabó", afirmou Kumba Ialá.
"Que tipo de democracia é que querem? Uma democracia à base da anarquia?", questionou Ialá, ressalvando que o seu partido e ele próprio são contra a violência.
Kumba Ialá acusou o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e actual primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, bem como o candidato apoiado pelo partido no governo de serem responsáveis pelas "atrocidades".
"Carlos Gomes Júnior e o seu candidato (Malam Bacai Sanhá) têm que responder no Tribunal Penal Internacional pelas atrocidades que estão a cometer", no país, defendeu Ialá, acrescentando que "há pessoas a quererem vender a Guiné-Bissau", mas esclarecendo que "serão responsáveis pelas turbulências que terão lugar no futuro".
"Carlos Gomes Júnior desaparece de vez em quando, vai para fora do país, depois reaparece a dizer que é primeiro-ministro", disse ainda Ialá, acrescentando que se for presidente mudará a capital do país para Madina de Boé, no Leste. Isto porque, diz, a actual capital passará a se uma cidade comercial "como Nova Iorque".
O antigo chefe de Estado anunciou a construção de uma universidade e um liceu para albergarem 30 mil alunos cada.
Mais palavras para quê? É um artista... guineense que até pode voltar a ser presidente.
1 comentário:
Acho que não é o momente de falar nas atrocidades cometido no nosso país salvo trabalhar no processo de establização do mesmo, já que isso pode acaretar a violencia. chega de incitação da violencia, porfavor civismo, moderação do comportamento nos actos eleitoras ,pautar por uma conduta do civismo
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