"No BPN (Banco Português de Negócios) estamos a gerir e a colaborar com o governo nas soluções de futuro", disse hoje Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos , durante a apresentação do fundo de capital de risco Caixa Empreender +.
De acordo com o Expresso on-line, perante a insistência das perguntas sobre a possível venda do BPN, respondeu: "Há interessados. Ponto".
Não percebo a razão da insistência das perguntas que, pela resposta, terão irritado Faria de Oliveira. Todos os (des)interessados ficaram a saber em tempo útil e de fonte fidedigna (o eurodeputado eleito do PS e escolha pessoal de José Sócrates, Vital Moreira) que o BPN merece o interesse do PSD. Portanto...
Quanto ao futuro da banca e questionado sobre a hipótese de mais algum banco poder "cair" em Portugal afirmou: "Ninguém pode dizer que não há ameaças."
Pois claro! Ameaças que começam nos políticos da praça portuguesa, passam pelos gestores da coisa pública, semi-pública, supostamente pública, bem como pelas autoridades de supervisão que, sobretudo no caso da banca, supervisionam excelentemente as contas dos seus membros.
Prudente, segundo o Expresso, o presidente da CGD, considera que "a retoma vai ser lenta", acrescenta que vai "acontecer na Europa em 2010", mas que até lá em Portugal "tem de haver capacidade para se estar preparado para dar mais estímulos à economia."
E, convenhamos, não são possíveis estímulos à economia sem antes os dar aos políticos, aos gestores da coisa pública, semi-pública, supostamente pública, bem como às autoridades de supervisão...
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