O governo chinês decidiu hoje recuar na obrigatoriedade de todos os computadores pessoais vendidos no país terem um software para filtrar conteúdos na Internet, noticia a agência Associated Press.
Esta é, contudo, uma medida que poderia ser adoptada pelos donos das ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos.
A instalação do filtro (na China) estava a ser objecto de uma viva contestação interna e internacional, com alguns altos responsáveis norte-americanos a considerarem que funcionaria como "uma barreira ao comércio".
De acordo com a Associated Press, a polémica reflecte também um conflito entre o desejo de controlar a informação por parte do governo chinês e as ambições tecnológicas do país.
No caso português, limitando-se as ambições tecnológicas a pouco mais do que o “Magalhães”, um filtro que ajudasse o PS de José Sócrates a controlar na Internet o que já faz nos meios tradicionais seria, digo eu, uma boa medida para dar ao governo socialista o que ele quer: perpetuar-se no poder.
Especialistas que investigaram o filtro chinês alegam que ele também se destina a impedir o acesso a conteúdos políticos em relação aos quais o governo da China tem objecções.
Ora aí está. É mesmo disso que o PS precisa.
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