segunda-feira, junho 08, 2009

UE bem poderia pugnar pela integração
dos portugueses que não são socialistas

A União Europeia (UE) comprometeu-se hoje a pôr em marcha medidas para melhorar a integração social dos ciganos, "face à crescente pressão e discriminação" de que sofrem pelo aumento da actividade dos grupos xenófobos nalguns países membros.

Será que a UE também poderá comprometer-se a pôr em marcha medidas para melhorar a integração social dos portugueses de segunda categoria, "face à crescente pressão e discriminação" por parte dos portugueses de primeira (todos aqueles que são do PS)?

A população cigana, que constitui a minoria étnica mais importante da UE, vê-se ameaçada por um "aumento do movimento extremista, como consequência da crise económica actual", disse o ministro checo dos Direitos Humanos e Minorias, Michael Kocab, cujo país ocupa a presidência rotativa da UE.

No caso português, a população de segunda, embora não seja uma minoria, vê-se ameaçada por um aumento do movimento socialista, como consequência da crise económica e política actual.

O colectivo cigano "está submetido a uma pressão enorme e a uma crescente discriminação, já que há grupos radicais que estão a desenvolver uma posição "anticiganos" baseada em preconceitos que levam a comportamentos radicais e inaceitáveis", advertiu Kocab no final do Conselho do Emprego e Assuntos Sociais que se realizou hoje no Luxemburgo.

No reino lusitano, o colectivo de cidadãos não socialistas também "está submetido a uma pressão enorme e a uma crescente discriminação”, pelo que era bom que alguém fosse estando atento.

Espero, por isso, que como fizeram hoje em relação aos ciganos, os ministros também peçam à Comissão Europeia e aos Estados membros "que ponham em marcha as medidas necessárias para promover a plena integração” dos portugueses de segunda, assim como as políticas oportunas para defender a igualdade entre cidadãos socialistas e não socialistas.

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