O presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, abriu uma excepção para comentar o negócio da compra de 30% da TVI por parte da PT, empresa (mais ou menos) privada mas participada pelo Estado.
“Face às dúvidas instaladas, neste momento, na opinião pública, é importante que os responsáveis pela empresa expliquem aos portugueses o que está a acontecer entre a TVI e a PT”, disse Cavaco Silva.
“É uma questão de transparência”, acrescentou o presidente da República.
Eu diria que é uma questão daquilo que é raro em Portugal. Cavaco Silva chama-lhe transparência, mas poderia chamar-se honestidade, dignidade, ética, moral etc.
Recordando que já havia dito, noutras ocasiões, que “a transparência e a ética nos negócios” são duas ilações importantes a tirar nestes tempos de crise, Cavaco Silva explicou as razões que o levaram “a abrir uma excepção” para comentar um negócio.
“Dada a importância do sector em causa, tendo em conta a época que estamos a viver, e pela natureza e importância da empresa de comunicação em causa”, Cavaco Silva decidiu comentar, em Guimarães, o negócio da venda de 30% da Media Capital pela Prisa.
Ao contrário do que afirma Cavaco Silva, não é bem a época que se vive. É sobretudo a que se poderá viver depois das eleições legislativas.
O PS de José Sócrates não se cansa de, como fez nesta legislatura, continuar a controlar até à exaustão todos aqueles, sobretudo na comunicação social, que pensam de maneira diferente.
E no caso da TVI é mais do que evidente que o PS de José Sócrates quer, via Portugal Telecom, alterar a linha editorial de modo a que, como acontece em (quase) todo o lado, só a verdade oficial seja divulgada.
1 comentário:
se há dúvidas é só nas cabecinhas dele e da Manela F.Leite.
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