O antigo Presidente da Guiné-Bissau, Kumba Ialá (ou Mohamed Ialá Embaló), e candidato às eleições presidenciais do próximo dia 28 disse hoje que rejeita qualquer envio de uma força de paz para o país.
Segundo disse Kumba Ialá à agência Lusa, a presença dessa força seria como “fabricar uma fraude antecipada”, pelo que – na sua opinião – as eleições para serem “livres, transparentes e justas” não podem estar sob a “presença de qualquer força militar estrangeira”.
Mandaria o bom senso que se pensasse exactamente o contrário. No entanto, Kumba Ialá reflecte em (quase) toda a extensão a realidade guineense. Ou seja, quanto pior melhor.
O candidato considerou igualmente que a presença de uma força estrangeira vai “adiar a estabilidade no país e a reconciliação nacional”. Se calhar é ao contrário, mas Kumba lá saberá a razão porque quer que as coisas sejam feitas à maneira de todos a monte e fé em Deus... ou em Alá.
«A Guiné-Bissau precisa de paz, sossego e estabilidade. A nossa vontade, na nossa política do PRS e dos meus apoiantes, é uma política de paz e estabilidade», afirmou Kumba Ialá, deposto num golpe de Estado em 2003.
«A Guiné-Bissau precisa de se reconstruir e reorganizar e abrir portas aos parceiros económicos internacionais e em primeiro lugar queremos contar com Portugal, somos unidos pela história como família», insistiu Kumba Ialá.
Não sei se isto é para levar a sério. Seja como for, Mohamed Ialá Embaló é candidato e já foi presidente...
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